29.2 C
Dourados
domingo, 14 de setembro de 2025

Time de Capello já tira duras lições para 2018

- Publicidade -

23/06/2014 14h47 – Atualizado em 23/06/2014 14h47

Fonte: FIFA

Soprado o apito final no Maracanã, os russos parecem não acreditar. Acabaram de perder da Bélgica com um gol sofrido nos minutos finais e agora sabem que suas chances de avançar na Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 diminuírem consideravelmente. A derrota foi um duro golpe, como se pode ver no semblante dos jogadores. Dentes apertados, olhar para o chão e um silêncio esmagador predominam entre todos os integrantes do elenco, para quem os metros que levam do gramado ao vestiário parecem não terminar.

A frustração é compreensível, principalmente porque os russos pretendiam, no mínimo, chegar às oitavas de final. Mas Fabio Capello pisou em terras brasileiras com outro objetivo maior, de longo prazo: construir uma seleção para brilhar daqui a quatro anos, quando a Rússia for a sede da principal competição do futebol mundial.

Entre aqueles que o técnico escolheu para essa longa trajetória, há jogadores que, muito provavelmente, assumirão o papel de veteranos e a responsabilidade de transformar as lições deste Brasil 2014 em arma para o próximo torneio. É o caso de Aleksei Kozlov e Victor Fayzulin, que tiveram sólidas atuações contra os belgas. Nenhum dos dois, porém, se vê em condições de fazer uma projeção para 2018 no calor do momento.

“É muito difícil destacar algo positivo de uma derrota como esta”, reconheceu Kozlov à FIFA. “Todos nós estamos decepcionados pelo que aconteceu no final, mas ainda temos chances de avançar no torneio. Enquanto isso for possível, não podemos pensar em outra coisa”, acrescentou o robusto lateral-direito de 27 anos, que praticamente fechou as portas do seu corredor para o ensaboado Eden Hazard durante os 62 minutos em que esteve em campo.

“Não, não posso olhar para o futuro hoje”, concordou Fayzulin. “É verdade que a seleção é jovem e muito talentosa, mas nossa concentração deve estar apenas na Argélia. O que posso dizer aos mais novos após um dia como hoje? Nada… Cada um sabe o que tem que fazer aqui e agora”, completou o meio-campista de 28 anos, conhecido como o cérebro da seleção de Capello.

Uma análise contundente
O motivo do tropeço é claro para ambos: faltou o gol. “Sabíamos que a Bélgica era a favorita, mas isso não se viu durante o jogo. Conseguimos pressioná-los e tivemos vários momentos bons, mas simplesmente não conseguimos anotar. Isso é futebol. Se você não faz o gol, tem problemas”, explicou Fayzulin, que joga no São Petersburgo, tem 21 partidas com a camisa da Rússia e só não balançou a rede belga porque Thibaut Courtois lhe defendeu um chute de fora da área.

“Tivemos duas oportunidades claras, mas falhamos”, comentou Kozlov na mesma linha de discurso. “Agora temos que voltar à concentração e trabalhar para melhorar nesse aspecto. Estaremos prontos para o desafio contra a Argélia”, avisou o lateral do Dínamo de Moscou, que completou 12 partidas sob as cores nacionais.

Para Fayzulin, nem mesmo os elogios de seu treinador são suficientes para minimizar a frustração pela derrota. “Capello disse que jogamos muito bem e que o futebol é assim mesmo. Eles tiveram uma oportunidade e aproveitaram.” Talvez agora eles não consigam perceber, mas aí está uma lição importante a ser lembrada em 2018…

Time de Capello já tira duras lições para 2018

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -

Últimas Notícias

Coluna Prosa&Política

- Publicidade-