24/06/2014 08h59 – Atualizado em 24/06/2014 08h59
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Fonte: Agência Brasil
Os gritos de felicidade e de alívio no fim do jogo entre Brasil e Camarões tomaram conta do Centro Cultural Cartola, na Mangueira, zona norte do Rio de Janeiro. Apesar do susto com o gol de Camarões, que empatou o placar em 1 a 1 no primeiro tempo, os torcedores que foram acompanhar a partida na Mangueira vibraram muito com os quatro gols da seleção brasileira – dois no primeiro tempo e dois no segundo. Os torcedores aplaudiram o jogador Hulk quando ele foi substituído e fizeram um coro para Neymar quando ele saiu de campo já com dois gols marcados.
O resultado do primeiro tempo (2 a 1 para o Brasil) deixou os torcedores animados e o samba tomou conta do local. A roda de samba não deixou de fora as músicas que fazem referência a camarão: “Camarão que dorme a onda leva, hoje é o dia da caça, amanhã do caçador”, cantavam a plenos pulmões o refrão do samba dos compositores Beto sem Braço, Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz.
A massoterapeuta Elizabeth Monteiro sofreu muito durante a partida, mas a cada gol da seleção ela fazia questão de tocar uma corneta bem alto. “Eu achava que ia ser 2 a 1 e para mim foi surpresa o placar. Foi muito melhor do que eu pensei”, disse
A esteticista Isa Meirelles adorou acompanhar o jogo junto com os amigos. “É maravilhoso, vou vir sempre”, contou.
A corretora de imóveis Glória Maria foi toda fantasiada de verde e amarelo acompanhada do marido Jorge Eurico. Ela contou que era a primeira vez que visitava o Centro Cultural Cartola e diz que valeu a pena trocar o ambiente de casa, pelo encontro na Mangueira que juntou samba e futebol. “Liguei cedo perguntei se podia trazer uns petiscos e viemos logo para evitar confusão na entrada. Quando chegamos aqui estava tudo calmíssimo e no fim fritamos esse camarão. Que venham os outros”, contou sorrindo.
Na avaliação da corretora, independente de qualquer problema político, o povo brasileiro precisava dessa vitória da seleção. “Todas as situações que a gente tem passado no Brasil, acho que o brasileiro é muito aguerrido e luta muito. É hora da gente receber bem [os turistas] e depois lavar a roupa suja”, analisou.
