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quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Brasil e Argentina fazem o centésimo clássico em Pequim, na China

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11/10/2014 08h00 – Atualizado em 11/10/2014 08h00

Fonte: Zero Hora

O cenário é inusitado mas o clássico é antigo. Pelas contas da CBF, é a 100ª vez que os gigantes Brasil e Argentina se enfrentam, neste sábado, às 9h05min, horário de Brasília, no estádio Ninho do Pássaro, em Pequim, envolto em bruma de poluição.

Pelas contas da Asociación del Fútbol Argentino (AFA), nem é o caso de tanta solenidade porque este seria apenas o 98º clássico entre as duas seleções. Em todo o caso, são 100 anos de rivalidade, às vezes marcada por paixão ardente, outras vezes apenas cercada por galhofas.

Começou em um clássico dos idos de 1914, dois meses depois de deflagrada a Primeira Guerra Mundial na Europa. Os argentinos já vinham realizando grandes embates com os uruguaios e queriam variar um pouco.

Convidaram o Brasil, que até então só havia enfrentado o time inglês Exeter City em amistoso no Estádio das Laranjeiras, no Rio. Era época do lendário Friedenreich, o primeiro craque brasileiro, que usava gorrinho e metia gols antes de Leônidas, muito antes de Pelé. Resultado do amistoso? Argentina 3 a 0. Ganharam a primeira Copa Roca, tinham mais experiência — e Buenos Aires já andava de metrô.

O Brasil daria o troco de 1 a 0 uma semana depois, lá mesmo, no campo do Gimnasia y Esgrima, e assim se criou o maior clássico das Américas. Vieram depois os Sul-Americanos de seleções logo transformados em Copa América. O Brasil venceu mais confrontos, mas a Argentina conquistou mais títulos, 14 contra sete.

Em Copas, a Seleção não apenas é penta como venceu dois dos quatro encontros em Mundiais. Resta à Argentina o bicampeonato, o primeiro dos títulos após a Batalha de Rosário, em que o Brasil com Chicão e sem Falcão ficou no 0 a 0.

A seleção do Prata produziu Di Stéfano, Sanfilippo, Perfumo, Brindisi, Rattín, Ardiles, Kempes, Passarela, Valdano, Batistuta e Maradona em oposição a Heleno de Freitas, Zizinho, Didi, Gerson, Garrincha, Pelé, Rivellino, Falcão, Ronaldo, Romário e Ronaldinho. Estremecia a história com esses nomes — o que pode se repetir hoje com Messi x Neymar, embora as parcerias não sejam mais as mesmas.

Brasil e Argentina fazem o centésimo clássico em Pequim, na China

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