06/08/2016 17h59

Paramotor: esporte para quem sonha em voar também no céu de Amambai

Conheça um pouco mais do esporte quem vem colorindo ainda mais o céu amambaiense

Fonte: Da Redação / Fotos: Edimilson Sanches

Amambai (MS)- Sentir os pés fora do chão, observar paisagens surpreendentes, além de sentir a liberdade de voar. Estes são uns dos atrativos que o voo de Paramotor proporciona os seus adeptos, que estão a cada dia mais presentes nos céus amambaienses.

Você já deve ter percebido pessoas voando com um equipamento diferente pelos céus da Cidade Crepúsculo nos finais de tarde – o atleta carrega nas costas uma espécie de ventilador, que propulsiona o voo, enquanto controla um parapente no ar. Esse é o paramotor, um esporte que permite voar sem precisar decolar de lugares altos. Com uma pequena corrida, é possível tirar os pés no chão e visualizar lá de cima a nossa cidade, além do mais belo pôr do sol do Brasil.

O esporte chegou a Amambai há cerca de 11 anos, quando Maximiliano Benjamin Delai veio com a família e trouxe de Joinville, Santa Catarina, um parapente. Ao chegar aqui, Max se deparou com a falta de morros, o que seria necessário para realizar os voos. Então, ele passou a pesquisar uma saída para continuar praticando seus voos habituais, foi aí, que ele em uma de suas infinitas pesquisas, encontrou o paramotor.

“A paixão por voar nasceu comigo e quando eu vim do Sul e não encontrei lugares para que eu pudesse voar com o parapente, comecei a pesquisar saídas, quando me deparei com o paramotor; o meu primeiro motor fui eu mesmo quem confeccionei, mas confesso que não consegui sair do chão, afinal eu não tinha noção nenhuma”, lembrou Maximiliano.

Depois de algumas tentativas e ajuda de amigos feitos em comunidades sobre paramotor em rede social, Max conseguiu realizar seu primeiro voo e, de lá para cá, nunca mais parou. E foi em Max que o amambaiense Edimilson Sanches Maciel encontrou inspiração para tornar o seu sonho de voar em realidade.

“Há cerca de três anos e meio, eu vi o Max voando (…) ele então me ajudou, me indicou alguns cursos que são necessários fazer e eu comecei a voar; é a realização de um sonho, porque desde criança eu sonhava em voar, cheguei até fazer parte do curso para me tornar piloto de avião, mas por dificuldade de locomoção até Dourados e também dificuldade financeira, eu desisti”, disse Edimilson.

Segundo ele, para entrar no esporte é necessário um investimento considerável, já que o equipamento, que pesa cerca de 30 quilos, custa em torno de R$ 25 mil, e o curso preparatório, que dá direito a habilitação para voar, em torno de R$ 4 mil.

“Muitas pessoas acham que é só ter o equipamento e sair voando, mas não é bem assim, o piloto tem que voar em segurança, e é por isso que ele precisa passar pelo curso com aulas práticas e teóricas, para se tornar apto a voar, garantindo assim, a sua segurança”, explica o piloto.

Federação Sul-Mato-Grossense de Paramotor

Vendo a crescente difusão do esporte no município, que hoje conta com oito pilotos, a Confederação Brasileira de Paramotor (CBPM), que tem na presidência a pilota Sayuri Baez, resolveu implantar a Federação Sul-Mato-Grossense de Paramotor (FSMP) em Amambai.

“Estamos trazendo agora a Federação para Amambai, o que nos impulsionará ainda mais, afinal, a partir de então passaremos a trazer cursos e eventos não só em Amambai, mas em todo o estado, já que será a primeira federação de paramotor de Mato Grosso do Sul”, garantiu Max.

A Federação ainda está em fase se formação da diretoria, que tem na presidência o piloto Maximiliano Benjamin Delai e na vice-presidência, o piloto Edimilson

Veja abaixo algumas fotos feitas por Edimilson Sanches que registram a cidade de Amambai.