30/03/2017 15h55
Com mensalidades até 70% mais baratas, cursos a distância são opção para quem busca melhora de salário e mais oportunidades no mercado de trabalho
Fonte: Assessoria
São Paulo, março de 2017 – A qualificação profissional, especialmente em períodos de crise, pode fazer com que o trabalhador se destaque em sua área de atuação, conseguindo salários e posições melhores no mercado de trabalho. No contexto atual de recessão econômica e desemprego – segundo o IBGE, o Brasil tinha mais de 12 milhões de desempregados no final de 2016 -, os cursos a distância têm sido opção cada vez mais frequente dado os custos elevados de uma faculdade presencial.
Ainda de acordo com o IBGE, a renda média dos brasileiros foi de R$ 2.043 no quarto trimestre de 2016. Enquanto o preço de uma faculdade presencial normalmente fica entre R$ 500 e R$ 1.500 por mês – em alguns casos ainda mais caras -, é possível cursar a modalidade EAD a um custo mensal que fica entre R$ 200 e R$ 350. Tendo em vista que o diploma é rigorosamente o mesmo independentemente da modalidade de ensino, o EAD apresenta-se como boa opção para se qualificar sem comprometer o orçamento.
De acordo com o Panorama do Ensino Superior Privado no Brasil, estudo realizado semestralmente pelo site de comparação de faculdades Quero Bolsa, a inflação no ensino superior privado, nos 12 meses encerrados em março de 2016, foi de 4,1% na modalidade presencial e de 2,8% na EAD. Para Pedro Balerine, Diretor de Inteligência de Mercado da plataforma, são diversos os fatores que levam os alunos a buscarem o ensino a distância, e a oportunidade de gastar menos é um dos mais relevantes.
Segundo o Censo da Educação Superior, em 2012 e 2013, a quantidade de ingressantes em faculdades privadas na modalidade a distância estava no patamar de 500 mil por ano. Já nos últimos anos, esse número chega a 700 mil, o que, apesar do crescimento expressivo, ainda representa cerca de 25% do total de ingressantes no ensino superior privado.
Além dos custos menores, Balerine acredita que o preconceito do mercado e dos alunos com a modalidade vem diminuindo. “Com o tempo, as pessoas passam a perceber o EAD como uma alternativa interessante, que alia a oferta de ensino de qualidade à acessibilidade, principalmente em cidades menores no interior dos estados, onde pode não haver oferta de ensino na modalidade presencial”, explica.
Mais qualificação, salário melhor
Aliado à carga horária flexível, o curso torna-se uma boa opção para quem já trabalha e quer melhorar o currículo, ou então para quem busca se profissionalizar mas não consegue investir nos custos de um curso presencial. As vantagens financeiras de se qualificar são significativas. De acordo com relatório Education at a Glance da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de 2016, um brasileiro com ensino superior ganha até 129% mais do que a média nacional. O número é ainda maior nos casos de mestrado e doutorado, onde os salários são 334% maiores.
De acordo com a OCDE, apenas 14% dos brasileiros adultos chegaram ao Ensino Superior, menos da metade da média dos 46 países analisados, que é de 35%. Com esse índice, o Brasil fica atrás inclusive de alguns países da América Latina, como Chile (21%), Colômbia (22%), Costa Rica (23%) e México (16%).
Sobre o Quero Bolsa
O Quero Bolsa é um site de comparação de faculdades onde é possível encontrar informações sobre cursos, instituições de ensino, comparar preços e ainda conseguir bolsas de estudo para mais de 1.000 faculdades parceiras. Desde sua fundação, em 2012, o site já beneficiou mais de 100 mil alunos. O site é administrado pela Quero Educação, empresa especializada em marketing educacional, que oferece ao mercado soluções para que universidades maximizem seus resultados e estudantes encontrem as melhores opções de estudos.
