02/12/2017 22h48
O evento aconteceu na cidade de São Paulo, na terça-feira, dia 28 de novembro
Da Redação, com informações do facebook Noticias da cidade de Amambai
Amambai (MS) – O prefeito de Amambai, Edinaldo Luiz de Melo Bandeira, o Dr. Bandeira, esteve na terça-feira (28), na cidade de São Paulo participando de evento politico administrativo para ampliação da ferrovia Ferroeste (Estrada de Ferro Paraná Oeste), que inclui os trechos entre as cidades de Dourados e Guarapuava e o de Guarapuava a Paranaguá.
Entre as autoridades sul-mato-grossenses que estiveram participando da cerimônia estava o governador do Estado, Reinaldo Azambuja; a prefeita de Dourados, Délia Razuk; o secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Miglioli.
O evento contou também com as presenças dos governadores dos estados do Paraná e São Paulo, Beto Richa e Geraldo Alkmin, respectivamente.
Ferroeste
Concedida pelo governo federal em 1989, por 90 anos, a Ferroeste, que tem o governo do Paraná como maior acionista, hoje opera apenas o trecho de Cascavel a Guarapuava. De lá até o porto de Paranaguá, seus vagões seguem pelos trilhos da Rumo, através do chamado direito de passagem – pelo qual. a Rumo permite, conforme a grade de movimentação de sua carga, que a concorrência usufrua da infraestrutura.
Com os processos burocráticos de concessão já adiantados, autoridades locais e portuárias estiveram em São Paulo na terça-feira (28/11) para detalhar o projeto a interessados em ativos de infraestrutura no Brasil, notadamente fundos de investidores nacionais e estrangeiros. A ideia é atraí-los para duas concessões: o trecho entre Dourados e Guarapuava e o de Guarapuava a Paranaguá.
No total serão mil quilômetros de trilhos sob nova concessão, a maior parte dentro do Paraná, a um custo inicial estimado em R$ 10 bilhões. A ferrovia atenderia integralmente o agronegócio. Potencialmente, transportaria não apenas a carga de parte do Paraná e do Mato Grosso do Sul, mas também de produtores paraguaios. Dessa forma, o investimento elevaria o transporte ferroviário de grãos da região das atuais 400 mil toneladas ao ano para mais de 14 milhões de toneladas, transportadas hoje por rodovia. A economia de frete seria da ordem de 30%.
