29/11/2019 14h35
O corte que mais apresenta variação no preço é a picanha, que varia de R$ 45,00 a R$ 51,90; neste momento, a pesquisa de preço deve ser a maior aliada de quem pretende economizar ao comprar carne bovina**
Fonte: Redação com informações Midiamax
Amambai (MS)- Ir aos supermercados por esses dias sido motivo de susto para muitos consumidores, principalmente quando chegam ao açougue e olham em especial, os preços da carne vermelha, que recentemente tiveram um aumento de cerca de 30%.
Nossa reportagem esteve, na tarde desta quinta-feira (28), visitando os três maiores supermercados do município de Amambai e verificou que o consumidor que deseja economizar, ao menos um pouco, na hora que comprar carne bovina, deve ter como seu maior aliado, a pesquisa de preços. Isso porquê a diferença de preço de um mesmo corte de um mercado para o outro chega a ser de quase R$ 7,00 o quilo.
Preço da carne não voltará ao patamar anterior, diz Tereza Cristina
O preço da arroba do boi gordo, que em São Paulo teve aumento real de nada menos que 35% em um mês, não vai mais retornar ao patamar anterior. A afirmação é da ministra da Agricultura, Tereza Cristina.
Tereza Cristina disse que a alta das exportações para a China teve forte impacto na valorização da carne em todo o país. O que também ajudou a puxar o aumento, no entanto, disse a ministra, foi a falta de reajuste nos preços nos últimos três anos.
“Sabemos que essa situação decorre de uma conjuntura de fatores. Agora, a arroba não vai abaixar mais ao patamar que estava”, disse Cristina.
O presidente Jair Bolsonaro, em transmissão pela internet, declarou que a ministra garantiu que, daqui a três ou quatro meses, o preço da carne volta à normalidade.
Já o Ministério da Agricultura, em nota, afirmou que está acompanhando de perto a situação e acredita que o mercado “irá encontrar o equilíbrio”. “Não é papel do ministério intervir nas relações de mercado. Os preços são regidos pela oferta e procura. Neste momento, o mercado está sinalizando que os preços da carne bovina, que estavam deprimidos, mudaram de patamar”, afirmou, em nota.
Algumas redes de supermercados têm afirmado que a exportação de carne tem limitado a oferta da proteína no país, além de inflacionar o produto. A ministra nega que esteja ocorrendo falta de oferta para o mercado nacional.

