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terça-feira, 9 de setembro de 2025

Vídeo incrível mostra baleia-azul alimentando-se na superfície

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01/05/2020 11h00

Fonte: Mega Curioso

Uma nova pesquisa introduzida por pesquisadores da Universidade Estadual de Oregon e publicada no site PeerJ apresentou uma interessante perspectiva sobre o comportamento das colossais baleias-azuis, sugerindo que os mamíferos estão adaptando suas mecânicas de movimentação e hábitos alimentares para poupar energia e conservar as reservas do organismo. A iniciativa dos maiores animais vivos do planeta, além de ser anatomicamente interessante, é visivelmente bela, resultando em um espetáculo aos olhos humanos.

Podendo ter até 30 metros de comprimento e 180 toneladas de massa corpórea, os mamíferos aquáticos possuem um estilo de vida único no ambiente marinho, com um deslocamento relativamente mais lento do que as outras espécies do ecossistema e que, consequentemente, mais caro, energeticamente falando, seja para o nado, mergulho, respiração ou, especialmente, a alimentação.

Dessa maneira, por conta da pressão criada pelo simples fato de abrirem suas bocas para obter alimento, a movimentação da musculatura pode indicar uma perda brusca de energia, já que o nado é interrompido abruptamente, algo que só é possível recuperar após alimentarem-se de grandes quantidades de krill, um cardume de espécies animais semelhantes ao camarão.

“As pessoas pensam em baleias tendo que mergulhar fundo para chegar às presas mais concentradas, mas se elas podem encontra-las em águas rasas, de fato é mais energeticamente lucrativo se alimentar perto da superfície”, disse Leigh Torres, diretor do Laboratório de Ecologia Geoespacial da Megafauna Marinha do Instituto de Mamíferos Marinhos da OSU, em nota. “Nesta população de baleias na Nova Zelândia, eles forrageavam mais em áreas onde suas presas eram densas e rasas.”

A observação das novas mecânicas das baleias-azuis neozelandesas apresentou uma perspectiva interessante de movimentação e de conservação de energia, já que foi identificado, através de uma filmagem realizada com um drone, que o consumo energético de trocas de ar e o tempo de mergulho eram relativamente menores do que os que ocorrem abaixo da superfície marinha.


(Fonte: Quartz/Reprodução)


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