24/08/2020 10h33
Após 10 meses de seu nascimento prematuro, Laiza foi diagnosticada com uma deficiência, que de início trouxe medo, mas também reforçou os laços de união de uma família, que encontra nela ainda mais alegria para seus dias.
Fonte: Redação
Amambai (MS)- Ela é muito feliz, muito alegre, ama passear e tem um sorriso radiante, muito e bem com a vida”. É assim que a mãe, Rosimeire Rodrigues Dutra, descreve sua filha, Laiza Vitória Dutra Fernandes, de 23 anos.
Laiza nasceu com apenas seis meses de gestação e após 10 meses de vida, sua família descobriu que ela tem paralisia cerebral, que compromete sua locomoção. Ela é um dos 124 alunos da Escola Especial Renascer, mantida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), que nesta semana celebra Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla.
Essa semana acontece anualmente e visa convidar a sociedade para debater sobre inclusão social e combater o preconceito e a discriminação das pessoas com deficiência. “Trata-se de um dos principais eventos do calendário da Apae e reafirma a importância da participação da família em todos os processos de vida da pessoa com deficiência”, explicou a diretora da unidade escolar de Amambai, Adriana Tobias Garai.
E essa participação familiar é forte da família Dutra Fernandes, que desde o nascimento Laiza, em outubro de 1996, se uniu ainda mais e, enlaçados pelo do amor e pelo respeito, fazem questão de participar de tudo no que diz respeito à vida da menina, que é a alegria da casa.
A mãe, Rosimeire, exala o amor pela filha a cada palavra. Ela conta que quando a filha era apenas um bebê, logo depois do nascimento, ela precisou ficar internada em um hospital e foi necessária a realização de uma cirurgia. Após essa cirurgia, ela foi para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o médico responsável disse aos pais que eram para eles não saírem de perto do leito porque em poucos minutos, Laíza iria falecer.
Rosimeire não aceitou isso e se apegou a fé para suportar. “Eu me ajoelhei em frente a UTI e disse para Deus que se ele permitisse que minha filha vivesse, eu cuidaria dela com todo amor e que criaria ela no caminho dele. E Deus me ouviu, minha filha sobreviveu. “Ela é maravilhosa e eu cuido dela com todo o meu amor e o meu carinho. Nós não sabíamos que ela seria especial e quando veio a notícia da paralisia, o nosso amor só aumentou! Ela é muito amada e muito querida e por isso, nós tentamos participar de tudo da escolinha, que ela tanto ama”, comenta.
Laiza é aluna da Escola Especial Renascer desde o seu primeiro aninho. A mãe conta que ela ama participar de todas as atividades e que por isso, a família confia muito na escola. “A Apae nos deu todo o suporte que precisávamos no início e por isso, fazemos questão de ser muito presentes em todas as atividades que a escola promove”, finalizou.

