12/01/2021 13h57
Por Diobelso Teodoro de Souza
As aves de Amambai
Plantaram um Cerrado
Em minhas mãos,
Que canta muito.
Mas uma ave partiu,
Assim, de repente.
Após saltitar
Alegremente,
Por várias horas
Nas Cachoeiras robustas
Do Rio Amambai.
Num voo rasteiro,
Desprevenido, traiçoeiro,
Sem avisar ninguém.
Agora,
Um cômodo vazio,
Alargado, aumentado,
Cada vez mais
Mora em mim.
