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domingo, 19 de maio de 2024

Prosa & Política

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Por José Luiz Nunes Moreira

DRT/RS 5759-21/100

Pré-candidatos respondem: O que é ser de esquerda? O que é ser de direita?

No próximo ano, os cerca de 20.000 eleitores de Amambai terão a oportunidade de escolherem o 29˚ prefeito do município.

Visando contribuir com os munícipes com informações, posicionamentos e reflexões sobre política, principais propostas do plano de governo e afinidade ideológica, esta coluna provoca os pré-candidatos a prefeito de Amambai a se manifestarem sobre estes temas e outros. Afinal, existem diferentes e diversas ideias sobre a melhor maneira de gerir uma sociedade.

A partir de hoje, sempre as sextas-feiras, esta coluna apresenta as ponderações de um dos candidatos. Foram contatados e questionados os pré-candidatos Valter Brito (PSDB), Geverson Vicentin (PDT), Janete Córdoba (PSDB) e José Bambil( PSL), nomes que se manifestaram publicamente sobre uma possível candidatura e também divulgados na imprensa.

Iniciamos com Valter Brito. Semana que vem apresentamos as reflexões de Geverson, ambos enviaram suas respostas opinando sobre as questões. Prevalece a ordem de envio para o critério de publicação. Janete Córdoba e José Bambil, igualmente contatados e questionados, ainda não se manifestaram.

Veja o que pensa o vereador Brito sobre o que é ser de Direita e sobre ser de Esquerda

Na perspectiva histórica, ser de Direita era a base de rumo tradicional da política, ou seja, pensar nos valores econômicos, leis e cumprimento de deveres da sociedade para manter a máquina governamental funcionando. Já a Esquerda, surgiu na história com uma perspectiva popular, uma política que pensasse na classe trabalhadora, que apoiasse os movimentos sociais e as lutas que marcam a população de forma geral ao acesso a direitos sem distinção de raça, cor ou gênero.

Na minha visão, o político ideal não precisa ser de direita ou de esquerda; na realidade precisa sim ser municipal. O que interessa mesmo para a população não é quem levante a bandeira da direita ou esquerda, mas um político que seja verdadeiro com o seu povo e que tenha uma noção do contexto cultural que a sociedade vive e busque melhorias para a população, e não somente um político que não tem conhecimento político e nem mesmo interesse na realidade cultural de uma população local.

“Para a população, o que importa é um político que reúna pessoas e forças para fazer uma política mais democrática e solidária; sempre pensando no melhor para o município e para a população”, conclui o vereador Valter Brito.

Eleições 2024: partidos políticos fazem ‘dança das cadeiras’

De olho nas próximas eleições, partidos políticos ajustam comando das legendas visando o pleito eleitoral do próximo ano, como por exemplo, a substituição da presidente do diretório municipal do Partido Liberal (PL), servidora pública municipal Lozane Cardinal, pelo instrutor de tiros, Robson Vargas. Especula-se que a direção do Partido União Brasil também será trocada. A dança das cadeiras partidárias visa fortalecer candidaturas ao pleito. 

Surpresas

O espanto geral no meio político foi a colocação da secretária adjunta da Educação, Lozane Cardinal (PL), na pesquisa do Instituto Ranking Pesquisa, realizada nos dias 10 e 11 de outubro. Ela apareceu em quarto lugar, com 3.20% das intenções de voto. Pouco atrás do ex-prefeito Sergio Barbosa (MDB), que teve 4%,  e a frente dos vereadores Geverson Vicentin (PDT), 2,80%, Lígia Borges (PSDB), 2,00%, e José Bambil (PSL), 1,60%.

A estranheza deu-se porque, embora Lozane seja do mundo político desde os tempos da ex-vereadora Rosa Maria, não cogitada para assumir o lugar do Bandeira nem por ela própria. A pergunta que fica é: como o nome da mesma foi parar no disco da pesquisa estimulada?

Mal teve tempo de saborear o resultado da pesquisa, Lozane foi escanteada da presidência do PL municipal. Robson Vargas, seu substituto, assume o PL com o firme propósito de lançar um nome da direita para concorrer à prefeitura; o veterinário Cleir Martins Júnior surge como um dos cotados.

Outro partido, que segundo os analistas de plantão, já mudou de mãos em Amambai, é o União Brasil. Pelas conversas de bastidores, o Carlinhos Espíndola é quem irá conduzir os destinos dos filiados a partir de agora. Bom lembrar que a família Espíndola é ligada à vereadora Janete Córdoba – parceira fiel de Rose Modesto (União Brasil), ex-candidata ao governo de MS e atual gestora da Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste) em Campo Grande, MS. Será que uma aliança entre o PSDB e o União Brasil traçará o destino de Janete para concorrer à cadeira do Bandeira?

Aguardemos o desenrolar das conversas, das alianças, ajustes e acertos políticos.

José Luiz Nunes Moreira é jornalista (DRT/RS 5759-21/100 ) e escreve todas as sextas-feiras a coluna Prosa & Política especialmente para o jornal eletrônico Amambai Notícias

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