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quarta-feira, 9 de julho de 2025

Festival Cinesur, em Bonito, destaca cinema sul-americano e inclusão

Edição deste ano reúne filmes de nove países

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A diversidade estética e temática do cinema sul-americano contemporâneo marca a terceira edição do Festival CineSur. Realizado na cidade de Bonito (MS), a edição deste ano reúne filmes de nove países da América do Sul, consolidando o evento como espaço de encontro entre culturas e linguagens desse imenso território.Festival Cinesur, em Bonito, destaca cinema sul-americano e inclusãoFestival Cinesur, em Bonito, destaca cinema sul-americano e inclusão

Participam do festival longas e curtas produzidos no Brasil, na Argentina, no Peru, Chile, na Bolívia, Colômbia, Venezuela, no Uruguai e Equador, além de coproduções com países fora da América do Sul. Segundo a organização do festival, as obras refletem a diversidade presente no território e abordam reflexões sociais, ambientais e experiências visuais marcantes.

Em entrevista à Agência Brasil, ele ressaltou a importância de um evento como este, mesmo ocorrendo em uma cidade onde ainda não há salas de cinema.

Calçada da fama

Para valorizar ainda mais essa cultura cinematográfica, neste ano será criada a Calçada da Fama, inspirada na que existe nos Estados Unidos, mas com uma ‘pegada’ brasileira. “Nós faremos uma placa com dez nomes de animais do Pantanal e dez nomes de importantes artistas do cinema sul-americano que estarão no festival. Essa placa tem o nome de ‘pegadas da memória do cinema sul-americano’, que será alimentada a cada edição do festival”, explicou o diretor do CineSur.

A primeira atriz que vai figurar nessa calçada da fama é a paraguaia Ana Brun, que será homenageada na edição deste ano. A palma da mão de Ana Brun, que já venceu o Urso de Prata de melhor interpretação feminina no Festival de Cinema de Berlim por sua atuação em As Herdeiras, será colocada ao lado da pata de uma onça pintada.

Filmes

Entre os longas que participam da seleção deste ano está Brasiliana – O Musical Negro Que Apresentou O Brasil Ao Mundo, de Joel Zito Araújo, premiado documentário que faz profunda pesquisa de arquivos para reconstruir a trajetória de um espetáculo de teatro de revista que percorreu mais de 90 países ao longo de suas duas décadas e meia de atividade, mas, no Brasil, acabou experimentando um apagamento histórico.

Também participam da mostra o equatoriano Chuzalongo; a coprodução Oro Amargo, realizada entre Chile, Uruguai e Alemanha; o argentino Quinografia; e o peruano Redención, entre outros.

Temática ambiental

A temática ambiental é um dos pilares do festival. Nesse eixo participam filmes como Karuara: o Povo do Rio, uma produção peruana; e os filmes brasileiros Kopenawa: Sonhar a Terra-Floresta, Rua do Pescador Nº 6 e Sinfonia da Sobrevivência.

Além de incluir essa reflexão ambiental e de se promover como uma mostra sustentável, o festival busca sempre ampliar o diálogo com a comunidade, fomentando a economia criativa local e oferecendo diversas ações formativas, como o inédito programa Cinesur Educa.

Outro destaque é que o festival apresenta neste ano uma seleção de seis filmes produzidos no estado de Mato Grosso do Sul, como A Última Porteira, Eleonora, Enigmas no Rolê, Jardim de Pedra – Vida e Morte de Glauce Rocha, Koi e o Rio Tempestade Ocre.

Todas as atividades promovidas pelo CineSur são gratuitas, sejam as que ocorrem nas salas de exibição ou nas praças públicas. Mais informações sobre o festival, que será realizado de 25 de julho a 2 de agosto no Centro de Convenções de Bonito, podem ser obtidas no site do evento.

Fonte: Elaine Patrícia Cruz – Agência Brasil
Edição: Graça Adjuto

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