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Dourados
quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Coluna Prosa&Política

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José Luiz Nunes Moreira
Jornalista – DRT/RS 5759-21/100

Quem tem mais fôlego? Poderio militar bélico israelense ou ideologia do Hamas?

“Do ponto de vista militar, o Hamas está totalmente destruído; por outro lado, ideologicamente ganha cada vez mais força entre os palestinos, nas ruas árabes e também no mundo islâmico.” (trecho da carta enviada a Trump assinada por autoridades israelenses)

Arte: Metrópoles

Coluna Prosa&Política, por José Luiz Nunes Moreira

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deve propor a ocupação total da Faixa de Gaza. Segundo jornalistas locais, a informação foi repassada por um alto funcionário do gabinete do primeiro-ministro.

O exército israelense afirma já ter controle operacional de 75% da Faixa de Gaza. Mas, segundo o novo plano, o território inteiro passaria a ser ocupado — avançando para áreas onde hoje estão concentrados mais de dois milhões de palestinos.

Ainda segundo este porta-voz sem nome, se a intenção, que tem a oposição de líderes do exército, não se concretizar, o chefe do alto comando deve renunciar.

Outra oposição vem da comunidade de Israel. Pesquisas de opinião indicam que três em cada quatro israelenses preferem um acordo de cessar-fogo que permita o retorno dos sequestrados – das 50 pessoas ainda mantidas como reféns em Gaza, acredita-se que 20 estejam vivas.

Também muitos dos principais aliados de Israel devem condenar a medida, em um momento em que pressionam pelo fim da guerra e por ações que aliviem a crise humanitária no território.

Pelo jeito, esta parece ser uma guerra do primeiro ministro. Centenas de autoridades de segurança israelenses aposentadas e ex-chefes de agências de inteligência, divulgaram nesta semana uma carta conjunta ao presidente dos EUA, Donald Trump, pedindo que pressione Netanyahu a acabar com a guerra. Segundo os signatários da missiva, a única maneira de derrotar a ideologia do Hamas é apresentar um futuro melhor.

Os últimos acontecimentos ocorrem após o fracasso de negociações indiretas com o Hamas por um cessar-fogo e a libertação dos reféns.

Fonte: BBC Brasil

*¹ Película / Saiba mais sobre o conflito Palestina X Israel

No Other Land (Sem Chão)

*² Saiba mais sobre a Faixa de Gaza

Nacional

Prisão de Jair Bolsonaro 1

O ex-presidente Jair Bolsonaro teve a prisão domiciliar decretada na última segunda-feira, 4, pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, diante de repetidas violações das determinações judiciais impostas pela Corte.

O Supremo determinou medidas cautelares contra Bolsonaro, entre elas, a restrição ao uso das redes sociais, inclusive por meio de terceiros. Como o ex-presidente descumpriu a decisão do STF no domingo, 3, ao se manifestar por meio do perfil do filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ministro Moraes determinou a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro.

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o político não descumpriu medida cautelar determinada pelo STF e que a fala do ex-mandatário direcionada aos seus apoiadores no último final de semana não foi um “ato criminoso”.

“A frase boa tarde, Copacabana. Boa tarde meu Brasil. Um abraço a todos. É pela nossa liberdade. Estamos juntos não pode ser compreendida como descumprimento de medida cautelar, nem como ato criminoso”, opinou a defesa de Bolsonaro, conforme o Portal G1. 

Ex-presidentes do Brasil que também foram presos

Assim como Bolsonaro — que foi presidente entre 2018 e 2022, outros nove brasileiros que passaram pela cadeira do Executivo Nacional também foram presos. Confira:

Fernando Collor de Mello

Preso após ser condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso da BR Distribuidora.

O ex-presidente foi preso em 26 de abril deste ano no aeroporto de Maceió, em Alagoas. Dias depois, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu prisão domiciliar ao político por questões de saúde, decorrente da idade avançada.

Michel Temer

Foi preso pela operação Lava Jato do Rio de Janeiro em março de 2019 por envolvimento em esquema de corrupção referente à construção da usina Angra 3. A prisão ocorreu após o delator José Antunes Sobrinho confessar ter repassado R$ 1,1 milhão em propina ao Coronel Lima, amigo de Temer, para que o dinheiro fosse entregue ao ex-presidente. Ele foi liberado, mas voltou para a cadeia cerca de dois meses depois.

No dia 14 de maio, a Sexta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu por unanimidade soltar Temer e substituir a prisão por medidas cautelares.

Temer chefiou o país entre 31 de agosto de 2016 e 31 de dezembro de 2018.

Coluna Prosa&Política, por José Luiz Nunes Moreira

Luiz Inácio Lula da Silva

O atual presidente foi preso no dia 7 de abril de 2018, em Curitiba, por lavagem de dinheiro e corrupção passiva em esquema na Petrobras.

O caso do triplex no Guarujá lhe rendeu uma condenação, em decisão proferida pelo ex-juiz Sergio Moro, a 12 anos e um mês de prisão. Lula foi solto em novembro de 2019 após a prisão ter sido considerada inconstitucional pelo STF. O plenário do Supremo anulou oficialmente em 2021 as condenações de Lula.

Jânio Quadros

Foi presidente entre 31 de janeiro de 1961 e 25 de agosto de 1961

Foi condenado a um “confinamento” de 120 dias por ter criticado a ditadura militar.

Juscelino Kubitschek: presidente entre 31 de janeiro de 1956 e 31 de janeiro de 1961

Ficou alguns dias na prisão e depois foi concedida prisão domiciliar após participação na Frente Ampla pela volta da democracia no Brasil durante a ditadura.

Café Filho

Foi presidente entre 3 de setembro de 1954 e 11 de novembro de 1955

Foi preso por militares em casa para que não continuasse no cargo de presidente após a morte de Getúlio Vargas.

Artur Bernardes

Foi presidente entre 15 de novembro de 1922 e 15 de novembro de 1926

Preso por tentar fazer um levante em apoio ao movimento paulista, ele se exilou em Portugal por um ano e meio.

Washington Luiz

Presidente entre 15 de novembro de 1926 e 24 de outubro de 1930

Sofreu um golpe de estado liderado por Getúlio Vargas e foi levado preso para o Forte de Copacabana. Também se exilou na Europa.

Hermes da Fonseca

Presidente entre 15 de novembro de 1910 e 15 de novembro de 1914

Foi preso oito anos após deixar presidência por criticar uma medida de intervenção federal em Pernambuco.

Fonte: Do R7, em Brasília

Prisão de Bolsonaro 2

Oposição ocupa plenários por anistia a 8/1 e impeachment de Moraes

Coluna Prosa&Política, por José Luiz Nunes Moreira

Foto: Agência Brasil

Após decretada a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a oposição reunida no Congresso Nacional ocupou as mesas diretoras dos plenários do Senado e da Câmara na terça-feira, 5.

Os congressistas da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tamparam a boca com esparadrapo em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro e como crítica ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

Os senadores e deputados envolvidos na ação prometem obstruir as sessões até que os presidentes das casas aceitem pautar a anistia geral e irrestrita para os condenados por tentativa de golpe de Estado. Eles também reivindicam que seja pautado o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

O líder da oposição no Senado, senador Rogério Marinho (PL-RN), cobrou que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), paute o impeachment de Moraes.

“Ocupamos as mesas diretoras das duas Casas, no Senado e na Câmara, e vamos obstruir as sessões. É uma medida extrema, nós entendemos, mas já fazem mais de 15 dias que eu, como líder da oposição, não consigo interlocução com Davi Alcolumbre”, comentou.

Além da anistia e do impeachment de Moraes, a oposição exige ainda a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para o fim do foro privilegiado. Dessa forma, o ex-presidente Bolsonaro não seria mais julgado pelo Supremo, mas pela primeira instância. Apesar de exigirem as medidas para “pacificar o Brasil”, como disseram os parlamentares, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), disse que o grupo estava “se apresentando para a guerra”. “Não haverá paz no Brasil enquanto não houver discurso de conciliação, que passa pela anistia, pela mudança do fim do foro e pelo impeachment de Moraes”, afirmou. 

Fonte: Com informações da Agência Brasil

Prisão de Bolsonaro 3

No Legislativo, os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), reagiram à pressão bolsonarista por medidas mais drásticas contra o STF.

Alcolumbre, que também preside o Congresso Nacional, classificou como arbitrária a ocupação das mesas diretoras. Motta declarou que agirá para que os interesses da população não fiquem em segundo plano.

Fonte: UOL

Estadual

Coluna Prosa&Política, por José Luiz Nunes Moreira

Ilustração: Ipems

O governador Eduardo Riedel (PSDB) de Mato Grosso do Sul lidera pesquisa de opinião com 49,67% e poderá ser reeleito no primeiro turno, segundo levantamento do Ipems (Instituto de Pesquisa de Mato Grosso do Sul). A pesquisa recoloca o ex-senador Delcídio do Amaral (PRD) com 14,21% na disputa pelo Governo do Estado após 12 anos, a um ano e dois meses do primeiro turno em 2026.

O levantamento ainda apontou o deputado federal Marcos Pollon, que deve trocar o PL pelo Novo, com 8,28%, e o ex-deputado federal Fábio Trad, que deve se filiar ao PT, com 7,84%.

Conforme a pesquisa, divulgada pelo jornal Correio do Estado, foram ouvidos 1.611 eleitores em 53 municípios. A margem de erro é de 2,44% para mais ou menos.

Na espontânea, o governador tucano tem 8,92%, seguido pelo ex-governador André Puccinelli (MDB) com 1,78%, pelo ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) com 0,53%, pelo ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB) com 0,50% e pela ex-superintendente da Sudeco, Rose Modesto (União Brasil) com 0,35%, entre outros.

Na estimulada, com quatro nomes, Riedel tem 49,67% dos votos, seguido por Delcídio com 14,21%, Pollon com 8,28%, Fábio com 7,84%, não sabe/nenhum com 5,26% e branco/nulo com 14,74%.

Na Capital, o governador tem 43,37%, contra 14,10% de Delcídio, 12,48% de Fábio e 9,53% de Pollon. Já no interior, o tucano fica com 49,67%, o ex-senador com 14,21%, o deputado bolsonarista com 8,28% e o ex-deputado federal com 7,84%.

Festival de Cinema Sul-Americano de Bonito

Melhores longas metragens: Júri oficial – Oro Amargo (Chile) / Júri Popular – A Melhor Mãe do Mundo (Brasil)

A 3ª edição do Bonito CineSur – Festival de Cinema Sul-Americano de Bonito aconteceu de 25 de julho a 2 de agosto em Bonito (MS), com entrada gratuita e programação diversa.

Esta edição contou com 63 filmes entre longas e curtas, além de oficinas, debates, homenagens, sessões infantojuvenis e atrações especiais espalhadas por diversos pontos da cidade.

Durante os nove dias de festival, o público poderá conferir produções do Brasil, Argentina, Peru, Chile, Bolívia, Colômbia, Venezuela, Uruguai, Equador e Paraguai. As exibições estão divididas em cinco mostras competitivas, que abordam temas como meio ambiente, identidade sul-americana e produção local, com destaque para obras de realizadores de Mato Grosso do Sul.

Dirigido por Juan Olea, o filme chileno Oro Amargo, vencedor do CineSur, conta a história de Carola, que trabalha com seu pai em uma mina no meio do Deserto do Atacama. O filme discute temas como misoginia, ambição, violência e desigualdade social.

Já o longa A Melhor Mãe do Mundo, dirigido por Anna Muylaert, aborda a violência doméstica e a resistência.

Coluna Prosa&Política, por José Luiz Nunes Moreira

Vencedores do júri oficial

Melhor Longa-Metragem Sul-Americano: Oro Amargo, de Juan Olea (Chile/Uruguai/Alemanha)

Melhor Curta-Metragem Sul-Americano: Amor em los Tiempos de como Sea que se Llame el Presente, de Valentina Qaszulxkef (Colômbia)

Melhor Longa-Metragem Ambiental: Rua do Pescador Nº 6, de Bárbara Paz (Brasil)

Melhor Curta-Metragem Ambiental: Sobre a Cabeça os Aviões, de Amanda Costa e Fausto Borges (Brasil)

Melhor Filme Sul-Mato-Grossense: Enigmas do Rolê, de Ulísver Silva

Vencedores do voto popular

Melhor Longa-Metragem Sul-Americano: A Melhor Mãe do Mundo, de Anna Muylaert (Brasil)

Melhor Curta-Metragem Sul-Americano: Revelación, de Emanuel Moreno Elgueta (Chile)

Melhor Longa-Metragem Ambiental: Sinfonia da Sobrevivência, de Michel Coeli (Brasil)

Melhor Curta-Metragem Ambiental: Sobre Ruínas, de Carol Benjamin (Brasil)

Melhor Filme Sul-Mato-Grossense: Jardim de Pedra – Vida e Morte de Glauce Rocha, de Daphyne Schiffer Gonzaga

Fonte: Agência Brasil

Dourados

Ministro da Saúde visita segunda maior cidade do MS

Coluna Prosa&Política, por José Luiz Nunes Moreira

Neste sábado, 9, o ministro da Saúde Alexandre Padilha estará visitando a cidade de Dourados. A agenda do ministro atende pedido do deputado federal Geraldo Resende (PSDB) e do governador em exercício, José Carlos Barbosa (PP).

Padilha vistoria as obras do Hospital Regional, a construção do Centro de Diagnóstico e do Centro de Especialidades Médicas, que estão sendo edificados em área anexa. Na ocasião, o ministro anunciará a construção de duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) na Reserva Indígena de Dourados.

O ministro também participa do ato de inauguração do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) Indígena, na aldeia Jaguapiru, construído ao lado do Hospital Porta da Esperança. A implantação do SAMU na Reserva Indígena de Dourados é um projeto articulado pelo deputado Geraldo Resende desde quando foi secretário estadual de Saúde, ainda em 2022.

Fonte: Com informações da Folha de Dourados

Alto Amambai

Educação

Coluna Prosa&Política, por José Luiz Nunes Moreira

Em Amambai, o polo do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) vai oferecer cursos gratuitos de inglês. A formação é a distância, com encontros presenciais no período noturno, e faz parte da programação do segundo semestre de 2025.  As aulas terão início no dia 1° de setembro.

Foram ofertadas 50 vagas para duas turmas, sendo Inglês Básico I – com encontros presenciais às segundas-feiras à noite e Inglês Básico II – com encontros presenciais às terças-feiras à noite.

A carga horária dos cursos varia de 160 a 200 horas/aula. Os conteúdos são voltados à introdução e ao desenvolvimento da língua inglesa, com foco na leitura, escrita, compreensão e conversação.

O edital completo com todas as informações está disponível no site oficial do IFMS, pelo link: selecao.ifms.edu.br (Edital nº 056/2025).

Fonte: Informações Amambai Notícias

Legislativo municipal

Saúde Pública

Na volta do recesso parlamentar, a principal pauta debatida no plenário Lourino Jesus de Albuquerque da câmara de vereadores de Amambai foi a necessidade de melhorias nos serviços de atendimento na área da saúde prestados pelo executivo municipal. Temas referentes a falta de medicamentos nos postos de saúde e ampliação dos procedimentos de cirurgias eletivas monopolizaram a sessão. Na ocasião, o prefeito Sérgio Barbosa estava presente e pode presenciar in loco as reivindicações elencadas pelos legisladores.     

Cidadania

Coluna Prosa&Política, por José Luiz Nunes Moreira

A vereadora de Amambai Suzana Ulisses (PSDB) divulgou em suas redes sociais a realização da campanha Meu Pai Tem Nome. O evento acontecerá no dia 16 de agosto, das 8 às 12h, nas dependências da Defensoria Pública local.

A ação ocorre em 14 cidades de Mato Grosso do Sul e tem como objetivo o reconhecimento de vínculo parental.

A iniciativa promovida em MS pelo Nufam (Núcleo Institucional de Direito de Família e Sucessões) da Defensoria Pública Estadual visa garantir, de forma gratuita, exames de DNA, reconhecimento de paternidade e socioafetivo, bem como atendimento jurídico, com o objetivo de assegurar a filiação e a inclusão do nome do pai na certidão de nascimento. “Documento este que é essencial para garantir a cidadania”, ressaltou a vereadora Suzana.

Fonte: Redação Grupo A Gazeta

Glossário

Coluna Prosa&Política, por José Luiz Nunes Moreira

Ilustração: Jamil Melo

Che (Guarani) – significa o pronome possessivo meu/minha

Chiriguelo – localidade situada em região próxima a Cerro Corá no Paraguai

Capotão – bola de couro que se usava antigamente para jogar futebol. (A matéria-prima usada era origem animal, as bolas eram feitas de couro curtido, o famoso capotão, e a câmara de ar era uma bexiga de boi. 

Beiçudo – termo usado para identificar cavalo – (definição do Capitão Pereira)

Baldada (Espanhol) – cansada. 

‘Culture-se’

Filme / Documentário

Veredas dos Ervaes

Veredas dos Ervaes resgata a história da erva-mate com poesia e sensibilidade.

Coluna Prosa&Política, por José Luiz Nunes Moreira


O vídeo, produzido pela Associação Cultural Amambaiense (ACA) em parceria com a AGP Produtora, foi inspirado no livro Ciclo da Erva-Mate em Mato Grosso do Sul (1883–1947), da Série Histórica Coletânea do Instituto Euvaldo Lodi, com texto adaptado por Jamil Martins Melo.

Dividido em três atos, o filme convida o público a reviver, de forma sensível e poética, o cotidiano dos trabalhadores da erva-mate. As longas viagens nas tradicionais carretas corás, o duro cotidiano dos ervateiros e os momentos de dor e resistência são apresentados com forte carga emocional e cenográfica.

Com direção de Elias Jr. A. Miranda, codireção de Alessandra Tavares e Jamil Martins Melo e direção de arte de Maria Rita de Melo e Neusa Mascarenhas, a produção conta com um elenco diversificado, que inclui atores, músicos, rezadeiras, ervateiros e figurantes da própria comunidade.

A trilha sonora original, intitulada Nueve de Bastos, foi composta por Jamil Martins Melo, reforçando o clima de imersão na história e cultura da região. O projeto foi viabilizado com recursos da Lei Paulo Gustavo e apoio de parceiros locais como o Atacadista Mega, Cir.com, Fazenda Rincão Bonito e Contábile.

Assista no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=ZDU5psc8Z4A 

Fonte: Secom/Prefeitura de Amambai

*¹ Película

No Other Land (Sem Chão)

2024 ‧ Documentário ‧ 1h 35m

Coluna Prosa&Política, por José Luiz Nunes Moreira

Prêmios

Venceu o Oscar de Melhor Documentário em 2024, prêmio de melhor documentário e do público da seção Panorama Documentário no Festival de Berlim. Também venceu o prêmio do público no CPH:DOX, no Visions du Réel e no IndieLisboa.

Fonte: 48.mostra.org/filmes/48a-no-other-land

Sinopse

O documentário produzido por um coletivo palestino-israelense mostra a destruição de Masafer Yatta por soldados israelenses na Cisjordânia ocupada e a aliança que se desenvolve entre o ativista palestino Basel e o jornalista israelense Yuval.

(…)

Basel Adra é um jovem ativista palestino de Masafer Yatta que luta desde a infância contra a expulsão em massa da sua comunidade pela ocupação israelense. Basel documenta o apagamento gradual do local, ao mesmo tempo em que os soldados destroem casas de famílias, no maior ato de transferência forçada já realizado na Cisjordânia ocupada. O caminho de Basel se cruza com o de Yuval, um jornalista israelense que se junta à sua causa, e, no decorrer de metade de uma década, eles lutam contra a expulsão enquanto se aproximam. Esse vínculo complexo é assombrado pela extrema desigualdade entre os dois: Basel vive sob uma brutal ocupação militar, e Yuval vive livre e sem restrições. O filme foi realizado por um coletivo palestino-israelense de quatro ativistas, cocriado durante os tempos mais sombrios e aterrorizantes da região.

(…)

Em tempos fascistas, arte é o lugar, por excelência, da comoção, do humanismo, da denúncia e da resistência

Nos tempos de hoje, quais sentimentos são despertados quando um palestino e um israelense realizam um trabalho comovente em regime de cooperação?

O documentário, No Other Land (2024) – Sem Chão, título do filme nos cinemas do Brasil – de Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor, é isso. Um filme realizado por um coletivo palestino-israelense que traz o cotidiano de resistência à expulsão em Masafer Yatta, comunidade secular palestina na Cisjordânia, pelo exército de Israel e por colonos.


Fonte: Brasil de Fato / George Bezerra

Sobre a região Masafer Yatta

Masafer Yatta é uma região na Cisjordânia, ao sul de Hebron, composta por 19 aldeias palestinas. É conhecida por ser uma zona de tiro militar declarada por Israel desde a década de 1970, e enfrenta disputas sobre a posse da terra e o despejo de seus moradores. O documentário “No Other Land aborda a luta pela preservação da região.


Fonte: IA Google 

Onde assistir

Prime Video

Apple TV

*² Faixa de Gaza

O Exército israelense afirma já ter controle operacional de 75% da Faixa de Gaza. Mas, segundo o novo plano, o território inteiro passaria a ser ocupado — avançando para áreas onde hoje estão concentrados mais de dois milhões de palestinos.

Coluna Prosa&Política, por José Luiz Nunes Moreira

Foto: Wikimedia

Faixa de Gaza é um território palestino composto por uma estreita faixa de terra localizada na costa oriental do Mar Mediterrâneo, no Oriente Médio, que faz fronteira com o Egito no sudoeste (11 km) e com Israel no leste e no norte (51 km). O território tem 41 quilômetros de comprimento e apenas de 6 a 12 quilômetros de largura, com uma área total de 365 quilômetros quadrados.

A população da Faixa de Gaza é de cerca de 2,4 milhões de pessoas. Apesar da maior parte da população ter nascido na Faixa de Gaza, uma grande porcentagem se identifica como refugiados palestinos, que fugiram para Gaza durante o êxodo palestino que ocorreu após a Guerra árabe-israelense de 1948. A população é predominantemente muçulmana sunita. Com uma taxa de crescimento anual de cerca de 3,2%, a Faixa de Gaza tem a sétima maior taxa de crescimento demográfico do mundo, além de ser um dos territórios mais densamente povoados do planeta. A área sofre uma escassez crônica de água e praticamente não tem indústrias. A infraestrutura é precária, e quase nada foi refeito após os bombardeios israelenses de 2008-2009. A designação Faixa de Gaza deriva do nome da sua principal cidade, Gaza, cuja existência remonta à Antiguidade.

A Faixa de Gaza adquiriu suas fronteiras atuais com o fim dos combates da guerra de 1948, confirmado pelo Acordo de Armistício entre Israel e Egito em 24 de fevereiro de 1949. O Artigo V do Acordo declarou que a linha de demarcação não era para se tornar uma fronteira internacional. Primeiramente, a Faixa de Gaza foi oficialmente administrada por um governo completamente palestino estabelecido pela Liga Árabe em setembro de 1948. A partir da dissolução desse governo em 1959, a Faixa de Gaza tornou-se uma área diretamente administrada por um governador militar egípcio até 1967.

Israel anexou e ocupou a Faixa de Gaza durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Em conformidade com os Acordos de Oslo, assinados em 1993, a Autoridade Palestina se tornou o órgão administrativo que governa os centros populacionais palestinos. Israel manteve o controle do espaço aéreo, das águas territoriais e das fronteiras, além da fronteira com o Egito. Em 2005, o governo israelense retirou-se do território ocupado. Desde julho de 2007, depois das eleições parlamentares palestinas de 2006 e da Batalha de Gaza, o Hamas tem controlado de facto a administração da área. Após a desocupação militar e a retirada dos assentamentos de colonos judeus do território palestino, Israel bombardeou a Faixa de Gaza em 2008, 2012, 2014, 2021 e 2023 em retaliação a ataques de mísseis lançados por militantes do Hamas. Os ataques israelenses resultaram em milhares de mortos palestinos, sobretudo entre a população civil, além de produzirem graves danos à infraestrutura local, enquanto os mísseis do Hamas foram, em sua maioria, interceptados pelo eficiente sistema de defesa antiaéreo israelense.

Fonte: Wikipedia

Veja mais sobre o assunto em

www.metropoles.com/mundo/entenda-o-que-e-a-faixa-de-gaza-lar-de-2-milhoes-de-palestinos

pt.m.wikipedia.org/wiki/Faixa_de_Gaza

Edição: Viviane Viaut

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