18.7 C
Dourados
quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Angra 3: obra parada gera custo anual de quase R$ 1 bilhão

Conclusão da usina nuclear foi tema de audiência pública na Alerj

- Publicidade -

A retomada das obras da Usina Nuclear Angra 3, em Angra dos Reis, foi tema de audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), nessa terça-feira (21). As obras, com 60% concluídas, estão paradas há 10 anos e geram um gasto anual de cerca de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.Angra 3: obra parada gera custo anual de quase R$ 1 bilhãoAngra 3: obra parada gera custo anual de quase R$ 1 bilhão

Os debates giraram justamente sobre os impactos financeiros causados pela obra parada. A construção da Usina Angra 3, iniciada na década de 1980, está parada desde 2015 e ainda não há definição sobre sua conclusão. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), se não houver um encaminhamento sobre a conclusão de Angra 3, o custo total do empreendimento poderá superar em até R$ 43 bilhões o valor originalmente previsto de R$ 23 bilhões.

O presidente da Comissão de Meio Ambiente, deputado Jorge Felippe Neto (Avante), destacou a importância da retomada das obras para o desenvolvimento do estado.

Em seguida, o deputado Marcelo Dino (União) chamou atenção para o potencial de geração de empregos com a retomada das obras. “Hoje, Angra 3 gera cerca de 400 empregos, mas, se a obra for retomada, esse número pode chegar a 3.500 funcionários. Terminar essa usina representa um avanço econômico não apenas para Angra dos Reis, mas para todo o Estado do Rio de Janeiro e para o Brasil”, avaliou.

Custo

A representante da Associação de Trabalhadores da Nuclebrás Equipamentos Pesados, Flávia Azevedo criticou o desperdício financeiro com a obra parada. “A usina já tem 60% das obras civis concluídas e equipamentos adquiridos, mas o Brasil ainda gasta cerca de R$ 1 bilhão por ano apenas para manter o projeto parado, um valor que poderia ser gasto para gerar empregos, renda e desenvolvimento para a Costa Verde”, afirmou.

Gabriela Borsato, diretora da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), reforçou a necessidade da conclusão das obras, para que, com a operacionalidade da usina ela passe a gerar recursos.

Fonte: Douglas Corrêa – Agência Brasil
Edição: Aécio Amado

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade-