O som é discreto: o clique de uma câmera pericial, o leve zumbido de um equipamento de análise, o virar de páginas de um prontuário. Mas, no conjunto desses gestos silenciosos, pulsa a essência da PCIMS (Polícia Científica de Mato Grosso do Sul) — uma instituição onde a ciência fala e o ser humano escuta.
Neste 28 de outubro, data em que o Brasil celebra o Dia do Servidor Público, a PCIMS presta homenagem a todos os profissionais que constroem, com ética e sensibilidade, o elo entre a técnica e a verdade.
Em cada exame pericial, há o esforço coletivo de peritos criminais, peritos papiloscopistas, peritos médico-legistas e agentes de polícia científica, que atuam de forma integrada para analisar vestígios, produzir conhecimento e fundamentar a justiça.
Enquanto uma equipe realiza um levantamento em local de crime, outras atuam em diferentes frentes da investigação científica: examinando celulares, computadores, armas, documentos e veículos; identificando substâncias e drogas; analisando imagens e vídeos que auxiliam na compreensão dos fatos; estudando amostras biológicas e decifrando impressões digitais.
Em outro ponto do Estado, o atendimento de identificação civil garante cidadania a quem precisa comprovar seu nome e sua história.
No ambiente silencioso das salas médico-legais, o cuidado com as vítimas e o respeito às famílias guiam cada exame, cada laudo e cada palavra.
De ponta a ponta do Estado, o trabalho segue o mesmo padrão de compromisso e integração — unindo ciência, verdade e serviço público.

A Polícia Científica está presente em todo o Mato Grosso do Sul, por meio das 14 URPIs (Unidades Regionais de Perícia e Identificação) e de 91 postos de identificação. Na capital, a estrutura reúne o IC (Instituto de Criminalística), IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), II (Instituto de Identificação) e IALF (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses), além do DAO (Departamento de Apoio Operacional), DAUR (Departamento de Apoio às Unidades Regionais) e da Capoc (Coordenadoria de Apuração de Procedimentos, Orientação e Correição). Juntas, essas unidades formam uma rede que combina ciência, gestão e compromisso público, alcançando todos os municípios do Estado, do Pantanal às regiões de fronteira.
“O servidor da Polícia Científica é movido por um propósito: servir à sociedade com excelência técnica e ética. São profissionais que trabalham, muitas vezes, de forma silenciosa, mas com um impacto profundo na vida das pessoas e na efetividade da Justiça”, destacou o coordenador-geral de Perícias, José de Anchiêta Souza Silva.
Mais do que instrumentos e fórmulas, a perícia é feita de gente. De olhares atentos que enxergam o detalhe que o mundo não viu. De mãos que conduzem com respeito cada evidência, cada exame, cada atendimento. De mentes que estudam e aperfeiçoam métodos para que a ciência esteja sempre a serviço da verdade.
Esse compromisso também se reflete no cuidado interno com quem faz a instituição acontecer. Por meio do Programa Prove (Promovendo, Respeitando, Ouvindo, Valorizando e Estimulando), a Polícia Científica desenvolve ações voltadas à valorização e à saúde mental dos servidores, fortalecendo o sentimento de pertencimento e a cultura de reconhecimento.
A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul é o que é porque tem servidores que acreditam na ciência, respeitam a vida e honram o serviço público.
Neste Dia do Servidor Público, a instituição expressa sua gratidão a todos os profissionais que transformam dedicação em confiança, conhecimento em justiça e trabalho diário em esperança.
Fonte: Maria Ester Rossini, Comunicação PCi


