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terça-feira, 26 de agosto de 2025

Cosalfa debate retirada da vacinação contra aftosa

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08/03/2017 08h49

Brasil não registra nenhum caso da doença há uma década

Fonte: Uagro

O Estado de Goiás sediará, entre os dias 03 e 07 de abril, a reunião anual da Comissão Sul-Americana de Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa), na cidade de Pirenópolis. No encontro, serão discutidas as alternativas para retirada da vacinação contra a febre aftosa no Brasil.

Segundo Sebastião Guedes, presidente do Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa (GIEFA) e vice-presidente do Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC), existem duas possibilidades viáveis: a retirada por Estados, em bloco; ou por faixa etária dos animais. Neste caso, os bezerros seriam vacinados aos 60 e 90 dias e depois de seis em seis meses até se completar o total de cinco doses (630 dias).

“Nos animais que vão para o abate não há mais necessidade de vacinar após a quinta dose. Nas vacas leiteiras, de cria ou elite, touros e animais de custeio, bastaria vacinar apenas uma vez por ano após os dois anos de idade”, afirma.

Na opinião de Guedes, não há justificativa epidemiológica para a manutenção da obrigatoriedade da vacinação. “O PANAFTOSA diz que após quatro anos sem focos pode-se prescindir da vacinação”, afirma o vice-presidente do CNPC, referindo-se ao Centro Panamericano de Febre Aftosa (PANAFTOSA), referência no assunto. No Brasil, a doença não é registrada há mais de uma década. Apenas o Estado de Santa Catarina é considerado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), como área livre da doença sem vacinação, status alcançado em 2000.

Especialista não vê justificativa para que vacinação contra aftosa seja obrigatória (Foto: Seapec/RJ)

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