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domingo, 10 de novembro de 2024

Debate Midiamax: clima esquentou no confronto entre candidatos

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25/09/2018 21h00

Debate Midiamax: clima esquentou no confronto entre candidatos com troca de farpas e acusações

Transmissão ao vivo nas redes sociais alcançou milhares de eleitores de MS

Fonte: Ludyney Moura/Midiamax

O segundo debate do Jornal Midiamax entre os candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul foi marcado pelo clima quente entre os seis postulantes. O tom subiu mais com perguntas e respostas entre Juiz Odilon (PDT) e Reinaldo Azambuja (PSDB). Também participaram Marcelo Bluma (PV), João Alfredo Danieze (PSOL), Humberto Amaducci (PT) e Júnior Mochi (MDB).

Recentes casos e denúncias de corrupção e desvio de dinheiro marcaram o confronto. Além dos dois citados, Marcelo Bluma (PV) e João Alfredo Danieze (PSOL) também aumentaram o tom das críticas aos candidatos, principalmente ao tucano.

O debate começou com apresentação dos candidatos, cada um deles teve 3 minutos. Junior Mochi abriu esse bloco. Saudou os eleitores e aliados, candidato que mais cresceu nas pesquisas de opinião pública, porque apresentou propostas. Humberto Amaducci, cumprimentou espectadores do evento, contou um pouco de sua trajetória política, como ex-prefeito de Mundo Novo. Marcelo Bluma fez agradecimento a todos e, curiosamente, especialmente à sua sogra. João Alfredo Danieze lembrou que tem tempo de apenas 14 segundos na propaganda eleitoral gratuita de rádio e TV, e citou recentes operações contra corrupção, como Lava Jato, Lama Asfáltica e Vostok. O candidato do PDT, Juiz Odilon, afirmou que na TV a propaganda é feita com ‘desigualdade’, agradeceu e parabenizou espaço democrático proporcionado pelo Jornal Midiamax, e também citou recentes casos de corrupção que envolvem políticos. Reinaldo Azambuja, do PSDB, cumprimentou organização do evento e citou conquistas dos seus 3,9 anos de governo, como algumas reformas administrativas que, segundo ele, colocaram Mato Grosso do Sul entre os melhores Estados do país.

Já no primeiro bloco os candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto, Reinaldo Azambuja (PSDB) e Juiz Odilon (PDT), trocaram farpas. O pedetista citou operação Vostok, que teve o tucano como um dos alvos, enquanto este rebateu lembrando da acusação feita por um ex-assessor do pedetista, acusado de desviar R$ 11 milhões da 3ª Vara Federal de Campo Grande, que era dirigida por Odilon de Oliveira.

No segundo bloco, por ordem de sorteio, candidatos tiveram tema previamente escolhidos, também por sorteio, para questionar os adversários. Os postulantes ao cargo de governador de Mato Grosso do Sul começaram apresentando propostas para geração de emprego. Segurança pública, saúde, habitação e obras públicas.

Novamente, Odilon e Azambuja voltaram a trocar farpas. O assunto em questão, desta vez, foi a construção de hospitais, em diversos municípios do Estado, como Três Lagoas, Dourados e Campo Grande.

No terceiro bloco, os candidatos puderam escolher a quem perguntar, bem como o tema do questionamento. Saúde pública foi o tema que abriu a série. Segurança pública e violência contra mulher também foram lembradas pelos candidatos. A troca de farpas ficou entre Marcelo Bluma e Junior Mochi, com relação ao plano de saúde dos deputados estaduais, que o presidente da Assembleia disse ser no limite de 20% do salário do parlamentar, o equivalente a cerca de R$ 5 mil reais.

João Alfredo questionou Azambuja sobre fatos da Operação Vostok. O tucano rebateu afirmando que não movimento R$ 27 milhões, como disse o MPF (Ministério Público Federal), mas sim R$ 39 milhões, e afirmou que sua fonte de renda tem ‘origem’. O governador chamou o adversário de ‘mal intencionado’.

Sem poder perguntar a Reinaldo, Odilon questionou Danieze sobre eventual problema ao ‘meio ambiente’ decorrente de recentes operações contra corrupção. Os dois citaram Fazenda Santa Mônica, área maior que cidade de Campo Grande, segundo o pedetista, que teria sido adquirida com dinheiro desviado de propina da JBS.

No quarto bloco, os candidatos foram sorteados para perguntar e também para comentar, ficando livre o tema e escolha de quem responderia. O assoreamento do Rio Taquari, bem como propostas para recuperá-lo, abriu o bloco. Humberto Amaducci fez críticas à Caravana da Saúde, e Azambuja rebateu elencando ações de saúde de seu mandato à frente de MS.

Combate à corrupção esquentou o clima entre os candidatos, com troca de acusações entre os seis postulantes. Outro tema que elevou o tom de perguntas e respostas foi realização de pesquisas eleitorais.

O momento mais quente do debate foi a troca de acusações de Odilon e Reinaldo, que acabou gerando um direito de respostas ao pedetista, que foi acusado de ter um ‘passado sujo’ e de ‘vender sentença’.

Na abertura, o jornalista Eduardo Grillo citou os 30 milhões de acessos mensais do Jornal Midiamax, bem como número de leitores diários, 60 mil, da versão imprensa do veículo. Até a publicação deste texto, apenas na página do Midiamax no Facebook mais de 31 mil pessoas já tinha assistido o debate, post que teve 11 mil comentário e quase 500 compartilhamentos.

(Fotos: Marcos Ermínio)

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