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terça-feira, 5 de agosto de 2025

10 mistérios não explicados do cinema

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https://youtube.com/watch?v=kT64BMlWQOw





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03/11/2013 11h30 – Atualizado em 03/11/2013 11h30

Fonte: Literatortura

Eu, pessoalmente, adoro quando diretores e roteiristas optam por omitir certas informações em um filme só pra nos deixar curiosos, de modo que não atrapalhe a narrativa, nem a qualidade final do produto. Aqueles finais em aberto que nos fazem literalmente falar com o filme, coisas do tipo: “Meu Deus, e agora? O que vai acontecer?”, que, claro, só funcionam realmente quando o filme não tem uma continuação, sempre me deixaram louco. E esse tipo de final só dá certo porque o aprendizado real do filme se dá ali no meio, quando os personagens superam seus limites e enfrentam as dificuldades que foram colocadas em suas vidas, e não no que vai acontecer depois de tudo isso…

Há também aqueles casos em que a informação omitida não é tão grande, mas nos faz usar da imaginação e permanecer no universo do filme mesmo depois do seu fim, criando várias e várias possibilidades e hipóteses que explorem cada canto em que a película não chegou. E, claro, podemos achar também os casos em que algumas coisas não são explicadas porque devemos procurar mais a fundo, em livros ou nas versões originais, caso o filme seja um reboot ou uma adaptação.

Se você é do tipo de pessoa que não gosta muito da revolta que essas coisas causam, você provavelmente não vai gostar muito desta lista, mas caso você seja como eu, sinta-se livre para comentar se ficou faltando alguma coisinha de algum filme que também te deixou maluco querendo saber a resposta, ou se simplesmente também se sentiu assim com os filmes a seguir:

1 – O Conteúdo da Caixa FedEx em “Náufrago”

Esse é um clássico do diretor Robert Zemeckis (Forrest Gump, A Lenda de Beowulf, A Morte Lhe Cai Bem) que conta a agonizante história de Chuck Noland, interpretado brilhantemente pelo nosso querido Tom Hanks, que sobrevive à queda de um avião e acaba ficando preso em uma ilha deserta. Nos destroços do avião, Chuck encontra algumas caixas e correspondências que estavam sendo transportadas e as abre a fim de encontrar algo útil que lhe ajude a sobreviver. Ele abre todas, menos uma. Uma misteriosa caixa cujo conteúdo nunca é revelado. Bom, nunca mesmo? Não exatamente. Logo no início do filme vemos uma cena em que um casal está enviando documentos de divórcio para lá e para cá, por meio de FedEx. Mas o pessoal da empresa, que não é bobo, ainda criou uma explicação alternativa para o conteúdo da caixa, neste comercial genial aqui:

2 – O Patrono de Severus Snape em “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2“

Esse é bem bacana. Não dá pra dizer ao certo se foi uma opção omitir a informação do livro na adaptação para o cinema ou se foi apenas descuido, mas é digno de entrar para esta lista por ser um momento crucial para o desfecho de uma das maiores sagas – tanto no cinema, quanto na literatura – da atualidade. Além disso, quem assistiu apenas ao filme conseguiu entender sim, mas o detalhe descrito no livro acrescenta ainda mais ao drama e ao background do tão surpreendente personagem Severus Snape.

O que acontece é que há uma cena em que Snape e Dumbledore estão conversando sobre o destino de Harry – isso é um flashback de uma memória de Snape a que Harry está assistindo, aliás – e o professor revela a Dumbledore seu patrono: uma corça. Para quem viu apenas os filmes, a descoberta é: Snape ajudou Harry a encontrar a espada de Godric Gryffindor em “As Relíquias da Morte”. Agora, para quem leu o livro, e já sabe o que o patrono do Snape significa, a descoberta é a mesma de Dumbledore: depois de todo este tempo, Snape ainda amava a mãe de Harry, Lily. Por quê?

A explicação que o livro traz é que por um patrono de uma pessoa ser extremamente ligado ao seu lado emocional, este pode ser mudado quando o dono ama verdadeiramente alguma pessoa. Um exemplo é o patrono de Tonks, que simboliza o amor dela por Remus Lupin, que é um lobisomen.

3 – O Que Bob Disse Para Charlotte em “Encontros e Desencontros”

Esse é um grande exemplo de como essas coisinhas omitidas em filmes podem ser geniais e ao mesmo tempo super irritantes. Mas eu continuo gostando, mesmo assim.

Neste excelente (sim, excelente mesmo) filme de Sofia Coppola, Bob e Charlotte, interpretados por Bill Murray e Scarlett Johansson, estão no Japão, totalmente perdidos, num ambiente novo e até um pouco desconfortável, comparado ao que estavam acostumados, e encontram um no outro algo para lembrar-lhes de casa, o conforto de alguém com quem se possa dialogar e a companhia agradável no meio daquela confusão. Mas aí, no fim, Bob, antes de voltar para casa, sussurra alguma coisa no ouvidinho de Charlotte, os dois se beijam, e ela chora. Mas nós não ouvimos suas últimas palavras! Simples assim. Não dá pra entender, e muitos tentam decifrar usando manipulação de áudio, mas simplesmente não dá, pelo simples fato de que não era para nós sabermos mesmo.

Chato, né?

4 – O Conteúdo da Maleta em “Pulp Fiction”

Costumo dizer que “Tarantino é meu pastor, e nada me faltará.” Bem, quase nada.

Nada exceto certas coisinhas que o cineasta adora deixar em aberto, só pra deixar os fãs malucos mesmo. O maior exemplo disso é a misteriosa maleta em “Pulp Fiction – Tempos de Violência”.

Logo na primeira parte do filme – que é a introdução aos capítulos que se seguem – Jules (Samuel L. Jackson) e Vincent (John Travolta) vão ao apartamento de alguns garotos à procura desta maleta. Os eventos que se desencadeiam depois disso podem ser considerados consequência dessa introdução, ou pelo menos alguns detalhes – como o fato de Jules e Vincent aparecerem apenas de camiseta e cueca para falar com o chefão mafioso Marcellus Wallace.

O curioso é que a maleta é aberta durante o filme, diversas vezes, mas nós nunca vemos seu conteúdo, e sim apenas uma luz dourada refletindo no rosto de quem a abriu, bem estilo desenho animado, só faltando o coro de vozes angelicais ao fundo na trilha sonora. Há uma teoria bastante razoável que diz que esta maleta é a maleta dos diamantes roubados em “Cães de Aluguel”, o primeiro filme de Quentin Tarantino. Mas como o brilho é dourado, não dá para dizer com certeza. Outra teoria é a de que o conteúdo seria a alma de Marcellus Wallace, mas essa avacalha a coisa toda…

5 – A Origem das Cicatrizes do Coringa Em “Batman – O Cavaleiro das Trevas”

“Why so serious?”

A frase que marcou o personagem de Heath Ledger em “Batman – O Cavaleiro das Trevas” vem acompanhada por duas diferentes histórias contadas pelo Coringa sobre a origem de suas cicatrizes, mas nós nunca realmente descobrimos qual delas é a verdadeira, ou ainda se alguma delas é verdadeira.

A verdade é que, como em qualquer HQ de super-heróis, não há uma história que seja considerada verdadeira para nos contar a origem desse personagem. A mais aceita é a da revista “Piada Mortal” (The Killing Joke), em que o Coringa cai em um tanque cheio de produtos químicos e adquire aquela aparência bizarra, mas nada justifica suas cicatrizes, exatamente. Em uma revista chamada “Batman Confidencial”, a origem é diferente, e o próprio Batman deixa as marcas no vilão.

Então esse é mais um caso de algo que nunca saberemos, mas que fica muito mais interessante assim.

6 – “2001 – Uma Odisseia no Espaço”

Eu não especifiquei qual parte desse aqui não fica clara simplesmente porque nenhuma parte do filme pode ser considerada exatamente clara… Pra ser sincero, não dá pra entender nada dos momentos finais de “2001″ se você não leu a obra de Arthur C. Clarke ou se não se aprofundar em divagações filosóficas, metafísicas e até religiosas, porque o próprio Kubrick se recusou a explicar qualquer coisa.

Essa obra-prima da ficção cientifica no cinema, dirigida por Stanley Kubrick e feita em parceria com o livro homônimo de Arthur C. Clarke é considerado por muitos o filme mais confuso de todos os tempos. E o mais chato também. A maioria das pessoas se lembra dele por suas longas cenas sem diálogos, e por terem dormido pelo ritmo bem lento que ele toma o tempo todo, e as que chegaram ao fim têm marcadas em suas memórias as confusas cenas finais já citadas.

Se você ler o romance de Clarke, vai conseguir entender uma coisa ou outra, como os monolitos e para onde o astronauta Dave vai naquela viagem psicodélica louca dos ácidos do Jim Morrison – caso não tenha visto o filme, não se preocupe, essa minha descrição foi perfeitamente fiel ao que realmente acontece. Mas outras ainda permanecem sem explicação, como o envelhecimento absurdamente precoce de Dave e o grande bebê cósmico que vemos ao lado do Planeta Terra logo ao fim do longa.

Queria ver a cara de quem não viu o filme lendo isso.

7 – Que fim levou Leonardo DiCaprio em “Inception”

Eu sei que o título aqui no Brasil é “A Origem”, mas convenhamos, “Inception” é muito mais legal. Quem viu o filme provavelmente sabe qual informação fica faltando, que fez muita gente ficar maluca por ser o grande objetivo do nosso protagonista interpretado por Leonardo DiCaprio, Dom Cobb. E quem não viu não sabe nem o que está perdendo.

Dom Cobb, depois de seu grande trabalho que acompanhamos durante o filme, teria conseguido realizar o feito chamado de Inception e voltar a ver seus filhos? O diretor Christopher Nolan não nos revela o que é real de forma genial, e diversas teorias foram criadas para tentar suprir essa necessidade humana de ter uma explicação para tudo. O objeto usado para indicar se o que está sendo vivido é a realidade ou um sonho é um pequeno peão de madeira, e vemos este mesmo objeto nos últimos segundos de filme. O que Cobb nos explica é que, se o peão parar de girar, estamos vendo a realidade, e, se não parar, é um sonho. Mas a cena corta para os créditos antes que seja revelado se o peão continua ou não girando.

Sem revelar mais partes do enredo, não posso descrever muita coisa, então sugiro, para aqueles que não assistiram ao filme, que vão assistir neste exato momento. E para aqueles que assistiram, procurem as teorias na internet, se realmente quiserem alguma explicação para o filme. Eu, pessoalmente, prefiro ficar sem saber.

Este video tem uma breve explicação de algumas teorias, mas está em inglês, sem legenda:

8 – O Nome do Personagem de Clint Eastwood na Trilogia dos Dólares

Todos os fãs de Spaghetti Western sabem desta aqui. Por mais que não seja uma coisa tão intrigante a ponto de nos deixar loucos, deixa sim uma pontinha de curiosidade. O consagrado personagem de Clint Eastwood em “Por Um Punhado de Dólares”, “Por Uns Dólares a Mais” e “Três Homens em Conflito” é chamado em cada filme por uma alcunha, mas ficou conhecido como “O Homem Sem Nome”, por viajar entre os três filmes, definitivamente como o mesmo homem, porém com nomes diferentes. Mas o cara é tão incrível, e tão brucutu, que, convenhamos, o nome pouco importa.

Este vídeo – em inglês, sem legendas, infelizmente – é de uma escritora americana falando um pouco sobre o icônico personagem.

9 – Que Raios Acontece Com os Personagens de “Apenas O Fim” e a caixinha que não é aberta

Este é o meu favorito da lista, e o filme também entra, com certeza, entre um dos meus favoritos de todos os tempos, por isso eu vou falar muito bem mesmo e azar de quem achar que é demagogia – eu sou suspeito quando se trata de Apenas o Fim e admito.

O filme é nacional, de 2009, escrito e dirigido por Matheus Souza, e sem entrar nos detalhes e na genialidade envolvendo a produção do longa, posso descrever a trama da seguinte forma: Tom (Gregório Duvivier) está indo para mais um dia normal de aula na faculdade quando sua namorada (Erika Mader) diz que vai embora, os dois nunca mais vão se ver e têm uma hora para passarem juntos antes do fim. E o filme é basicamente isso.

Muitos comparam a “500 Dias Com Ela”, “Annie Hall” e a Trilogia “Antes do Pôr do Sol” – “Antes do Amanhecer” e “Antes da Meia-Noite” – mas eu garanto que, apesar de existir semelhança entre estes filmes, “Apenas o Fim” é único. Sua simplicidade e a maneira como conquista através dos diálogos dos dois protagonistas é simplesmente mágica, e a forma como termina nos deixa muito mais do que malucos. Mas muito mais mesmo.

Bom, e logo no fim, descobrimos a existência de uma misteriosa caixinha que nunca é aberta, além de muitas outras coisas que, se eu contar, estragam a experiência toda do filme.

10 – Quando Se Devem Alimentar Os Gremlins

Temos então nossa última e mais intrigante questão. Dá para resumi-la de forma breve: se os Gremlins não devem ser alimentados depois da meia-noite, quando é o horário certo para fazê-lo?


10 mistérios não explicados do cinema

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https://youtube.com/watch?v=kT64BMlWQOw




03/11/2013 11h30 – Atualizado em 03/11/2013 11h30

Fonte: Literatortura

Eu, pessoalmente, adoro quando diretores e roteiristas optam por omitir certas informações em um filme só pra nos deixar curiosos, de modo que não atrapalhe a narrativa, nem a qualidade final do produto. Aqueles finais em aberto que nos fazem literalmente falar com o filme, coisas do tipo: “Meu Deus, e agora? O que vai acontecer?”, que, claro, só funcionam realmente quando o filme não tem uma continuação, sempre me deixaram louco. E esse tipo de final só dá certo porque o aprendizado real do filme se dá ali no meio, quando os personagens superam seus limites e enfrentam as dificuldades que foram colocadas em suas vidas, e não no que vai acontecer depois de tudo isso…

Há também aqueles casos em que a informação omitida não é tão grande, mas nos faz usar da imaginação e permanecer no universo do filme mesmo depois do seu fim, criando várias e várias possibilidades e hipóteses que explorem cada canto em que a película não chegou. E, claro, podemos achar também os casos em que algumas coisas não são explicadas porque devemos procurar mais a fundo, em livros ou nas versões originais, caso o filme seja um reboot ou uma adaptação.

Se você é do tipo de pessoa que não gosta muito da revolta que essas coisas causam, você provavelmente não vai gostar muito desta lista, mas caso você seja como eu, sinta-se livre para comentar se ficou faltando alguma coisinha de algum filme que também te deixou maluco querendo saber a resposta, ou se simplesmente também se sentiu assim com os filmes a seguir:

1 – O Conteúdo da Caixa FedEx em “Náufrago”

Esse é um clássico do diretor Robert Zemeckis (Forrest Gump, A Lenda de Beowulf, A Morte Lhe Cai Bem) que conta a agonizante história de Chuck Noland, interpretado brilhantemente pelo nosso querido Tom Hanks, que sobrevive à queda de um avião e acaba ficando preso em uma ilha deserta. Nos destroços do avião, Chuck encontra algumas caixas e correspondências que estavam sendo transportadas e as abre a fim de encontrar algo útil que lhe ajude a sobreviver. Ele abre todas, menos uma. Uma misteriosa caixa cujo conteúdo nunca é revelado. Bom, nunca mesmo? Não exatamente. Logo no início do filme vemos uma cena em que um casal está enviando documentos de divórcio para lá e para cá, por meio de FedEx. Mas o pessoal da empresa, que não é bobo, ainda criou uma explicação alternativa para o conteúdo da caixa, neste comercial genial aqui:

2 – O Patrono de Severus Snape em “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2“

Esse é bem bacana. Não dá pra dizer ao certo se foi uma opção omitir a informação do livro na adaptação para o cinema ou se foi apenas descuido, mas é digno de entrar para esta lista por ser um momento crucial para o desfecho de uma das maiores sagas – tanto no cinema, quanto na literatura – da atualidade. Além disso, quem assistiu apenas ao filme conseguiu entender sim, mas o detalhe descrito no livro acrescenta ainda mais ao drama e ao background do tão surpreendente personagem Severus Snape.

O que acontece é que há uma cena em que Snape e Dumbledore estão conversando sobre o destino de Harry – isso é um flashback de uma memória de Snape a que Harry está assistindo, aliás – e o professor revela a Dumbledore seu patrono: uma corça. Para quem viu apenas os filmes, a descoberta é: Snape ajudou Harry a encontrar a espada de Godric Gryffindor em “As Relíquias da Morte”. Agora, para quem leu o livro, e já sabe o que o patrono do Snape significa, a descoberta é a mesma de Dumbledore: depois de todo este tempo, Snape ainda amava a mãe de Harry, Lily. Por quê?

A explicação que o livro traz é que por um patrono de uma pessoa ser extremamente ligado ao seu lado emocional, este pode ser mudado quando o dono ama verdadeiramente alguma pessoa. Um exemplo é o patrono de Tonks, que simboliza o amor dela por Remus Lupin, que é um lobisomen.

3 – O Que Bob Disse Para Charlotte em “Encontros e Desencontros”

Esse é um grande exemplo de como essas coisinhas omitidas em filmes podem ser geniais e ao mesmo tempo super irritantes. Mas eu continuo gostando, mesmo assim.

Neste excelente (sim, excelente mesmo) filme de Sofia Coppola, Bob e Charlotte, interpretados por Bill Murray e Scarlett Johansson, estão no Japão, totalmente perdidos, num ambiente novo e até um pouco desconfortável, comparado ao que estavam acostumados, e encontram um no outro algo para lembrar-lhes de casa, o conforto de alguém com quem se possa dialogar e a companhia agradável no meio daquela confusão. Mas aí, no fim, Bob, antes de voltar para casa, sussurra alguma coisa no ouvidinho de Charlotte, os dois se beijam, e ela chora. Mas nós não ouvimos suas últimas palavras! Simples assim. Não dá pra entender, e muitos tentam decifrar usando manipulação de áudio, mas simplesmente não dá, pelo simples fato de que não era para nós sabermos mesmo.

Chato, né?

4 – O Conteúdo da Maleta em “Pulp Fiction”

Costumo dizer que “Tarantino é meu pastor, e nada me faltará.” Bem, quase nada.

Nada exceto certas coisinhas que o cineasta adora deixar em aberto, só pra deixar os fãs malucos mesmo. O maior exemplo disso é a misteriosa maleta em “Pulp Fiction – Tempos de Violência”.

Logo na primeira parte do filme – que é a introdução aos capítulos que se seguem – Jules (Samuel L. Jackson) e Vincent (John Travolta) vão ao apartamento de alguns garotos à procura desta maleta. Os eventos que se desencadeiam depois disso podem ser considerados consequência dessa introdução, ou pelo menos alguns detalhes – como o fato de Jules e Vincent aparecerem apenas de camiseta e cueca para falar com o chefão mafioso Marcellus Wallace.

O curioso é que a maleta é aberta durante o filme, diversas vezes, mas nós nunca vemos seu conteúdo, e sim apenas uma luz dourada refletindo no rosto de quem a abriu, bem estilo desenho animado, só faltando o coro de vozes angelicais ao fundo na trilha sonora. Há uma teoria bastante razoável que diz que esta maleta é a maleta dos diamantes roubados em “Cães de Aluguel”, o primeiro filme de Quentin Tarantino. Mas como o brilho é dourado, não dá para dizer com certeza. Outra teoria é a de que o conteúdo seria a alma de Marcellus Wallace, mas essa avacalha a coisa toda…

5 – A Origem das Cicatrizes do Coringa Em “Batman – O Cavaleiro das Trevas”

“Why so serious?”

A frase que marcou o personagem de Heath Ledger em “Batman – O Cavaleiro das Trevas” vem acompanhada por duas diferentes histórias contadas pelo Coringa sobre a origem de suas cicatrizes, mas nós nunca realmente descobrimos qual delas é a verdadeira, ou ainda se alguma delas é verdadeira.

A verdade é que, como em qualquer HQ de super-heróis, não há uma história que seja considerada verdadeira para nos contar a origem desse personagem. A mais aceita é a da revista “Piada Mortal” (The Killing Joke), em que o Coringa cai em um tanque cheio de produtos químicos e adquire aquela aparência bizarra, mas nada justifica suas cicatrizes, exatamente. Em uma revista chamada “Batman Confidencial”, a origem é diferente, e o próprio Batman deixa as marcas no vilão.

Então esse é mais um caso de algo que nunca saberemos, mas que fica muito mais interessante assim.

6 – “2001 – Uma Odisseia no Espaço”

Eu não especifiquei qual parte desse aqui não fica clara simplesmente porque nenhuma parte do filme pode ser considerada exatamente clara… Pra ser sincero, não dá pra entender nada dos momentos finais de “2001″ se você não leu a obra de Arthur C. Clarke ou se não se aprofundar em divagações filosóficas, metafísicas e até religiosas, porque o próprio Kubrick se recusou a explicar qualquer coisa.

Essa obra-prima da ficção cientifica no cinema, dirigida por Stanley Kubrick e feita em parceria com o livro homônimo de Arthur C. Clarke é considerado por muitos o filme mais confuso de todos os tempos. E o mais chato também. A maioria das pessoas se lembra dele por suas longas cenas sem diálogos, e por terem dormido pelo ritmo bem lento que ele toma o tempo todo, e as que chegaram ao fim têm marcadas em suas memórias as confusas cenas finais já citadas.

Se você ler o romance de Clarke, vai conseguir entender uma coisa ou outra, como os monolitos e para onde o astronauta Dave vai naquela viagem psicodélica louca dos ácidos do Jim Morrison – caso não tenha visto o filme, não se preocupe, essa minha descrição foi perfeitamente fiel ao que realmente acontece. Mas outras ainda permanecem sem explicação, como o envelhecimento absurdamente precoce de Dave e o grande bebê cósmico que vemos ao lado do Planeta Terra logo ao fim do longa.

Queria ver a cara de quem não viu o filme lendo isso.

7 – Que fim levou Leonardo DiCaprio em “Inception”

Eu sei que o título aqui no Brasil é “A Origem”, mas convenhamos, “Inception” é muito mais legal. Quem viu o filme provavelmente sabe qual informação fica faltando, que fez muita gente ficar maluca por ser o grande objetivo do nosso protagonista interpretado por Leonardo DiCaprio, Dom Cobb. E quem não viu não sabe nem o que está perdendo.

Dom Cobb, depois de seu grande trabalho que acompanhamos durante o filme, teria conseguido realizar o feito chamado de Inception e voltar a ver seus filhos? O diretor Christopher Nolan não nos revela o que é real de forma genial, e diversas teorias foram criadas para tentar suprir essa necessidade humana de ter uma explicação para tudo. O objeto usado para indicar se o que está sendo vivido é a realidade ou um sonho é um pequeno peão de madeira, e vemos este mesmo objeto nos últimos segundos de filme. O que Cobb nos explica é que, se o peão parar de girar, estamos vendo a realidade, e, se não parar, é um sonho. Mas a cena corta para os créditos antes que seja revelado se o peão continua ou não girando.

Sem revelar mais partes do enredo, não posso descrever muita coisa, então sugiro, para aqueles que não assistiram ao filme, que vão assistir neste exato momento. E para aqueles que assistiram, procurem as teorias na internet, se realmente quiserem alguma explicação para o filme. Eu, pessoalmente, prefiro ficar sem saber.

Este video tem uma breve explicação de algumas teorias, mas está em inglês, sem legenda:

8 – O Nome do Personagem de Clint Eastwood na Trilogia dos Dólares

Todos os fãs de Spaghetti Western sabem desta aqui. Por mais que não seja uma coisa tão intrigante a ponto de nos deixar loucos, deixa sim uma pontinha de curiosidade. O consagrado personagem de Clint Eastwood em “Por Um Punhado de Dólares”, “Por Uns Dólares a Mais” e “Três Homens em Conflito” é chamado em cada filme por uma alcunha, mas ficou conhecido como “O Homem Sem Nome”, por viajar entre os três filmes, definitivamente como o mesmo homem, porém com nomes diferentes. Mas o cara é tão incrível, e tão brucutu, que, convenhamos, o nome pouco importa.

Este vídeo – em inglês, sem legendas, infelizmente – é de uma escritora americana falando um pouco sobre o icônico personagem.

9 – Que Raios Acontece Com os Personagens de “Apenas O Fim” e a caixinha que não é aberta

Este é o meu favorito da lista, e o filme também entra, com certeza, entre um dos meus favoritos de todos os tempos, por isso eu vou falar muito bem mesmo e azar de quem achar que é demagogia – eu sou suspeito quando se trata de Apenas o Fim e admito.

O filme é nacional, de 2009, escrito e dirigido por Matheus Souza, e sem entrar nos detalhes e na genialidade envolvendo a produção do longa, posso descrever a trama da seguinte forma: Tom (Gregório Duvivier) está indo para mais um dia normal de aula na faculdade quando sua namorada (Erika Mader) diz que vai embora, os dois nunca mais vão se ver e têm uma hora para passarem juntos antes do fim. E o filme é basicamente isso.

Muitos comparam a “500 Dias Com Ela”, “Annie Hall” e a Trilogia “Antes do Pôr do Sol” – “Antes do Amanhecer” e “Antes da Meia-Noite” – mas eu garanto que, apesar de existir semelhança entre estes filmes, “Apenas o Fim” é único. Sua simplicidade e a maneira como conquista através dos diálogos dos dois protagonistas é simplesmente mágica, e a forma como termina nos deixa muito mais do que malucos. Mas muito mais mesmo.

Bom, e logo no fim, descobrimos a existência de uma misteriosa caixinha que nunca é aberta, além de muitas outras coisas que, se eu contar, estragam a experiência toda do filme.

10 – Quando Se Devem Alimentar Os Gremlins

Temos então nossa última e mais intrigante questão. Dá para resumi-la de forma breve: se os Gremlins não devem ser alimentados depois da meia-noite, quando é o horário certo para fazê-lo?


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