14/06/2014 09h40 – Atualizado em 14/06/2014 09h40
Fonte: FIFA
A Suíça se classificou para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 voando baixo, assegurando a vaga de forma antecipada já na penúltima rodada das eliminatórias. A ótima campanha colocou a equipe de Ottmar Hitzfeld tão bem no Ranking Mundial da FIFA/Coca-Cola que ela acabou sendo uma das cabeças-de-chave do Mundial. Na última classificação, a Suíça aparece em sexto lugar geral e como quarta melhor seleção europeia, atrás apenas de Espanha, Alemanha e Portugal.
O selecionado conseguiu uma harmonia perfeita mesclando jovens talentos como Ricardo Rodriguez, Fabian Schär e Xherdan Shaqiri com medalhões como Tranquillo Barnetta, Gökhan Inler e Philippe Senderos. Este último já contabiliza 53 partidas pela seleção suíça e sabe que as expectativas sobre ele e os companheiros são grandes. Pela terceira vez em uma Copa do Mundo da FIFA, Senderos quer corresponder de qualquer maneira a elas e destacou essa importância em conversa com a FIFA.
A concorrência é uma motivação
O zagueiro de 1,90 m de altura, que há pouco se transferiu para o Aston Villa, diz que o objetivo é chegar no mínimo às oitavas de final. “Esperam muito de nós não só fora, mas também dentro de casa”, afirma. “Porém, nós mesmos temos expectativas. Por isso, devemos sempre nos motivar para que possamos continuar melhorando sempre. Com a qualidade que temos, sabemos que podemos vencer qualquer seleção.”
O nível do plantel é tão alto, que o atleta de 29 anos ainda não tem lugar garantido entre os titulares. Schär, Johan Djourous, Steve von Bergen e Senderos brigam pelas duas vagas na zaga. Exatamente por causa disso, Senderos está bastante confiante. “Temos quatro jogadores que podem jogar no meio da defesa. E essa competição nos fortalece mais ainda.”
Em Porto Seguro, os helvéticos gozam das condições perfeitas para corrigir os últimos erros e se preparar para o jogo do domingo contra o Equador. Nessa partida, Senderos quer lançar a pedra fundamental de uma campanha que poderá levar a Suíça, pela primeira vez em 60 anos, às quartas de final de um Mundial, algo que aconteceu pela última vez em 1954, justamente em casa.
