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sábado, 13 de setembro de 2025

Alvo de críticas, governo acertou mais que FIFA

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14/07/2014 10h08 – Atualizado em 14/07/2014 10h08

Fonte: Brasil 24/7

Desde o início da organização da Copa do Mundo, a Fifa, responsável pelo evento, pressionou duramente o Brasil pela conclusão das obras para o evento. O secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, chegou a dizer que o governo brasileiro precisava de um “chute no traseiro”, o que gerou tensão na relação entre as partes. Com o fim do Mundial, neste domingo 13, a conclusão que se chega é de que o governo protagonizou muito mais acertos do que a própria Federação.

Única responsável pela venda de ingressos para os jogos da competição, a Fifa viu ser desbaratada pela Polícia Civil do Rio um esquema milionário de venda ilegal de bilhetes, que levou à prisão o diretor-executivo da única parceira da entidade – a empresa Match – Raymond Whelan. Serviços gerais aos torcedores e aos jornalistas no estádio, também sob a responsabilidade da Fifa e do comitê organizador, também foram alvo de reclamações.

Outro episódio que colocou em cheque uma das principais atribuições da federação máxima do futebol – a segurança nos estádios – foi a invasão de cerca de 100 chilenos ao centro de imprensa do estádio do Maracanã antes do jogo entre Chile e Espanha, dia 18 de junho. Equipamentos como computadores e televisores foram quebrados e houve muita correria e gritos na área onde os jornalistas trabalhavam na coberta da Copa.

Também vão para a conta da Fifa a série de falhas da arbitragem, que deixou de marcar cartões que resultaram em duras faltas, como a que tirou Neymar do Mundial, e deixaram de ver lances importantes. A única punição posterior foi contra o uruguaio Luis Suárez, que mordeu um adversário italiano, o que gerou críticas e questionamentos contra a federação internacional.

Por outro lado, o governo brasileiro, que foi pressionado pela grande imprensa, que fez previsões pessimistas em todos os serviços que seriam oferecidos, fez com que a Copa do Mundo funcionasse se maiores problemas. Aeroportos e transporte público, motivos de grandes preocupações, não comprometeram a organização, assim como os estádios, que funcionaram conforme as exigências da Fifa, apesar dos atrasos. A hospitalidade do brasileiro, apesar de não ser uma ação do governo, deu o toque principal para o sucesso do evento.

Presidida por Joseph Blatter, entidade que pressionou o Brasil pelos atrasos das obras para o Mundial era responsável pela venda de ingressos e pela segurança nos estádios, entre outras responsabilidades.

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