20/11/2014 21h07 – Atualizado em 20/11/2014 21h07
Rendimento médio da população sobe para R$ 2.122,10 e é o maior da série histórica
Avanço foi de 2,3% em outubro ante setembro e ocorreu em todas as regiões. Trabalhadores por conta própria tiveram maior aumento
Fonte: Portal Brasil
O rendimento médio real habitual da população ocupada no Brasil subiu 2,3% em outubro ante setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A média nas seis regiões metropolitanas pesquisadas foi R$ 2.122,10 contra R$ 2.075,39, anteriormente. Esse é o maior valor da série histórica, iniciada em março de 2002.
Também foi constatada alta no rendimento em relação ao mesmo mês do ano passado, quando a média era de R$ 2.041,10. Nessa comparação, o crescimento chegou a 4%.
A massa de rendimento médio real habitual, total pago à população ocupada, foi R$ 50,1 bilhões em outubro, o que representa um crescimento de 3,1% ante setembro e de 3,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.
O grupamento de atividade com o maior rendimento médio real habitual foi a educação, a saúde, os serviços sociais, a administração pública, a defesa e a seguridade social, com R$ 2.883,50. Apesar disso, nesse grupo ocorreu queda de 0,2% ante setembro. O maior crescimento foi o da indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água, com 6,4%. A média desse grupo é R$ 2.248,70.
A pesquisa também mostra que os militares e funcionários públicos tiveram o maior rendimento médio em outubro, de R$ 3.557,90, mas caíram 1,5% na comparação com setembro. Já na classificação por categorias de posição na ocupação, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido se deu entre os trabalhadores por conta própria, tanto na comparação mensal (5,2%) quanto na anual (6,0%).
A renda média delas ficou em R$ 1.873,70, atrás dos empregados com carteira assinada no setor privado, que ganharam R$ 1.917,20. Os empregados sem carteira, no setor privado, receberam em média R$ 1.498,60.
Rendimento médio aumenta em todas as regiões
Regionalmente, em relação a setembro, o rendimento cresceu em Salvador (9,7%), Belo Horizonte (4,6%), Rio de Janeiro (0,8%) e São Paulo (2,8%); caiu em Porto Alegre (-1,8%) e não se alterou em Recife. Na comparação com outubro de 2013, o rendimento apresentou acréscimo em todas as regiões, com destaque para o Rio de Janeiro (8,6%) e Recife (8,4%).
Na classificação por grupamentos de atividade, para o total das seis regiões, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido em relação a setembro de 2014 foi na Indústria (6,4%). Nenhum grupamento apresentou queda e Educação, Saúde, Administração Pública manteve-se estável. Na comparação anual, observou-se aumento em todos os grupamentos, sendo o mais expressivo na Indústria (6,1%).
Na comparação anual, os empregados sem carteira do setor privado mostraram rendimento estável.