14/09/2015 10h55 – Atualizado em 14/09/2015 10h55
Vasco bate o Atlético-PR em casa, e cogita alavancada contra o Z-4
Fonte: Globoesporte
O ensaio de recuperação do Vasco no Brasileiro teve seu pontapé inicial em Campinas, com a vitória de 1 a 0, aos trancos e barrancos, sobre a Ponte Preta. Contra o Atlético-PR, com atuação bem mais consistente, a equipe vascaína confirmou uma surpreendente ascensão poucos dias depois de sofrer uma das mais humilhantes derrotas de sua história. Dez dias antes de vencer a quinta partida no Brasileiro, o Vasco desembarcou no Rio sob clima de tensão e envergonhado pela goleada sofrida por 6 a 0 para o Inter.
Com paciência e trabalho – e muita fé, característica de Jorginho -, o treinador do Vasco contornou obstáculos e reconstruiu a equipe com nova formação, mas também, fora das quatro linhas, precisou contornar a insatisfação de um dos líderes do elenco. O argentino Guiñazu, que levou dois pontos pela lesão num dedo da mão, não gostou de saber que a justificativa original para sair do time era o problema médico e interpelou Jorginho no vestiário – afirmando que não havia problema em ser barrado, mas que fosse colocado o motivo da sua saída. Ou seja, pela questão técnica, não propriamente médica. A assessoria de imprensa do Vasco procurou a reportagem para negar que o jogador argentino tenha se manifestado com o treinador. Após a derrota para o Atlético-MG, no último fim de semana, Jorginho lembrou da lesão na mão, mas disse, então, que era opção do treinador.
A decisão de Jorginho terminou vindo de encontro a de alguns membros da diretoria do Vasco, que reconheciam no veterano liderança importante, porém pressionavam – e principalmente “cornetavam” – pela retirada do jogador – que, apesar de toda doação ao time, mostrava falta de gás na composição da defesa e terminava desarrumando o time no combate fora de sua posição. Questionado, após a vitória desse domingo, sobre o aproveitamento do argentino, Jorginho deixou claro que conta com o experiente jogador, mas… no banco.
”Sempre vou contar com ele, mas ele está com problema seríssimo. Não consegue nem ter treinamento de contato, está fazendo o trabalho dele sozinho. Se cair pode ter que fazer cirurgia. O prazo é com médico. Qualquer contato ele sente muitas dores. Mas se não estivesse com esse problema com toda a certeza estaria aqui hoje no banco” – afirmou Jorginho.
