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sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Indígenas do Brasil e do exterior já estão em Palmas

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21/10/2015 20h45 – Atualizado em 21/10/2015 20h45

Tribos neozelandesas e filipinas acompanharam danças e cantos de pataxós e kamayurás

Fonte: Portal Brasil

Milhares de indígenas de diversas partes do Brasil e do exterior já estão em Palmas, capital de Tocantins, para a disputa dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (Jmpi). Antes da abertura oficial, marcada para sexta-feira (23), estão sendo realizadas atividades exclusivas envolvendo os indígenas que já estão na cidade. Em congressos técnicos, eles discutem formas de disputa, regras e modalidades a serem apresentadas, como demonstração e competição. No Festival Internacional da Cultura Indígena, apresentam danças e costumes.

Nenhuma dessas atividades exclusivas é aberta à imprensa. “Existem certas regras em nossas comunidades que não podemos revelar. Nós, indígenas, praticamos um ritual muito forte. Praticamos há muito tempo e queremos ficar em privacidade”, disse o cacique Davi Kaiapó.

Ele falou sobre a importância de conhecer outras culturas e trocar conhecimentos com outros indígenas brasileiros e estrangeiros, a quem chamam de “parentes”. “Muitos já foram inimigos, mas hoje são amigos. E conhecer outros parentes de fora também [é importante]. Não é apenas o jogo: é mostrar a cultura e as tradições”.

Enquanto os envolvidos na organização do evento definem o dia e a hora das disputas, mais indígenas chegam a Palmas. Em frente à vila onde serão realizados os jogos, feiras e outras atividades, várias culturas se misturam. Enquanto pataxós e kamayurás dançavam e cantavam suas tradições, tribos neozelandesas e filipinas assistiam e conversavam. O clima de interação e troca cultural promete se intensificar ao longo do evento.

Para garantir isso, a vila conta com espaços específicos para apresentações espontâneas. A Arena Verde, onde ocorrerá a maioria dos jogos, é ampla e cercada de arquibancadas com capacidade para até 10 mil pessoas. Apesar de elogiar a decoração da vila dos jogos, Marcos Terena disse que a ideia dos indígenas era fazer algo mais alusivo à celebração e menos à competitividade.

Abertura oficial acontece na sexta-feira (23) / Foto: Divulgação

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