11/05/2016 15h55 – Atualizado em 11/05/2016 15h55
Fonte: Da Redação
Amambai (MS)- Vocação em cuidar de pessoas, busca pela excelência profissional e disposição para encarar tristes situações. Essas são algumas das qualidades requeridas para se tornar um bom enfermeiro, profissão cuja data é comemorada nesta quinta-feira (12).
São muitas as áreas nas quais os enfermeiros podem atuar. Seja na saúde pública, privada, em lares, no caso de pacientes com necessidades de cuidados em suas casas, enfim, muitas são as possibilidades no mercado de trabalho para quem escolheu esta profissão.
Outro campo de trabalho bastante promissor para o enfermeiro é a enfermagem voltada para saúde da família e do trabalhador. Esta é a especialidade da enfermeira amambaiense Katia Cavalari.
Com 39 anos de idade, a profissional atua na área desde os 22, quando formou-se em enfermagem pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e de lá para cá tem vivido uma história de amor com a profissão, afirmando que se pudesse escolher novamente uma carreira a seguir seria enfermagem.
“Se eu tivesse que escolher novamente uma profissão com certeza seria enfermagem, pois é muito prazeroso você poder ajudar alguém ou acompanhar um parto, por exemplo, e depois de vários anos a mãe chegar e dizer que você auxiliou no nascimento do filho dela, isso é muito gratificante”, afirma Katia.
Atualmente Katia atende no Posto de Saúde Familiar (PSF) Central, mas atendeu durante 12 anos do PSF da vila Varocopa, onde construiu laços de companheirismo e amizade com pacientes. “Da mesma forma que há pacientes que criam vínculos com seus médicos, acontece também com enfermeiros, tanto que diversas pessoas que atendi enquanto trabalhava no PSF Varocopa gostariam de serem atendidos por mim aqui”, conta a enfermeira, que é uma das mais antigas em Amambai.
Kátia lembra que enfermagem não foi sua primeira opção de curso superior, ela primeiro cursou dois semestres de contabilidade, mas não se adaptou ao curso e migrou para enfermagem. “Na realidade eu só comecei a cursar contabilidade porque meu pai insistiu, mas como eu detestava o curso, depois de um ano, eu parti para enfermagem”, pontua a enfermeira.
A disposição para trabalhar em horários adversos e finais de semana fazem com que a profissão exija dedicação total, mesmo não sendo tão reconhecida, segundo Katia. “A maior dificuldade que encontramos é o não reconhecimento das pessoas, nós trabalhamos nos finais de semana, feriados, mas algumas pessoas ainda não reconhecem e possuem a ideia de que o médico é o centro de tudo, e às vezes se recusam a ser atendidas por enfermeiros, isso nos entristece”, comenta Katia.
Por se tratar de uma profissão que visa o bem estar do ser humano, o enfermeiro necessita de aperfeiçoamento constante. “Para ser enfermeiro é preciso muita dedicação e realização de inúmeros cursos de aperfeiçoamento para poder atender melhor o paciente.”, explica Katia. E finaliza: “Para se ter uma ideia, tudo que eu aprendi há 17 anos atrás foi modificado, por isso que é importante o aperfeiçoamento constante”.
