Acordo garante retomada do atendimento a usuários da Cassems pelo Hospital Evangélico
Fonte:Uems
Os serviços oferecidos aos usuários da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul) nas unidades de atendimento do Hospital Evangélico foram retomados em Dourados. O encontro que selou o acordo com relação ao ajuste de valores e à regularização das tabelas dos convênios de assistência médica e hospitalar teve o aval, inclusive, do governador André Puccinelli quando esteve no Município no dia 29 de julho para a entrega das casas do conjunto Estrela do Leste, na saída para Campo Grande.
O impasse se arrastava há alguns meses, colocando em risco a qualidade de atendimento aos servidores do Estado, mas foi resolvido após entendimento entre o presidente da Caixa dos Servidores, Ricardo Ayache e o diretor do hospital, Maurício Peralta. A Cassems e o Evangélico estabeleceram um novo acordo sobre as tabelas médico-hospitalares, pondo fim a interrupção do atendimento que se estendia desde meados do mês passado.
O diretor do Hospital Evangélico disse hoje (8) ao Douranews que predominou o bom senso e o compromisso com a qualidade do atendimento. “Nosso interesse sempre foi em atender os beneficiários da Cassems e agora, com esse processo de ajustes, temos certeza que resultou em um bom acordo para ambas as partes”. Ricardo Ayache também concordou que a solução do impasse mostra que “nós estamos no caminho certo para oferecer uma melhor qualidade na assistência à saúde, mas, sempre atentos ao equilíbrio financeiro da nossa Caixa”.
O resultado positivo da negociação é consequência do aumento em 0,5% da contribuição patronal por parte do Governo do Estado e do reajuste do fator participativo, destacou Ayache, salientndo o empenho do Conselho de Entidades Sindicais e do governador André Puccinelli nas negociações.
A Cassems conta com 73 unidades de atendimento em todo o Estado, Rede Credenciada com mais de 2 mil profissionais de saúde nas áreas de medicina, odontologia, fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e nutrição, Rede Própria com 14 Centros Odontológicos, oito Centros Médicos e seis hospitais, instalados em Aquidauana, Dourados, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba e Ponta Porã, atendendo mais de 160 mil pessoas em todo o Estado.
O governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, abriu edital para a seleção de músicos que irão integrar o projeto “Talentos de Nossa Terra”.
Realizado em parceria com a Fundação Estadual Jornalista Luiz Chagas de Rádio e Televisão Educativa de Mato Grosso do Sul (Fertel), o projeto prevê a produção de um programa televisivo nos estúdios da TV Brasil Pantanal (TVE/MS) que dará origem a um box contendo cinco DVD’s com nove músicas dos artistas participantes.
Esses kits serão disponibilizados gratuitamente aos meios de comunicação de alcance estadual e nacional, visando promover a circulação da produção musical dos artistas selecionados.
Serão selecionadas 14 atrações musicais para participar do projeto com um total de 21 edições/gravações, sendo seis entre os meses de outubro a novembro de 2011 e 15 entre os meses de fevereiro a junho de 2012.
É necessário que, dentre as nove músicas que serão apresentadas pelos concorrentes, ao menos três sejam de sua autoria, mas terão prioridade na seleção aqueles que inscreverem a totalidade das músicas autorais.
Podem participar da seleção músicos, instrumentistas, intérpretes e/ou compositores, de toda e qualquer expressão musical, mas que residam no Estado há pelo menos dois anos consecutivos e que tenham no mínimo cinco anos de carreira comprovados através de currículo e clipping, devidamente encaminhados no ato de sua inscrição. Não será permitida a participação de funcionários públicos estaduais.
O programa da TV Brasil Pantanal (TVE-MS), em que serão gravados os DVD´s, contará com três edições mensais de aproximadamente quarenta minutos cada. Duas apresentações serão com artistas selecionados pelo projeto e uma com um convidado da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.
Com o ”Talentos de Nossa Terra”, a Fundação de Cultura pretende divulgar ainda mais a produção musical sul-mato-grossense, evidenciando preferencialmente a produção autoral e priorizando a diversidade de linguagens musicais aqui produzidas.
Serviço
O período de inscrição é de 11 de julho de 2011 até 31 de agosto de 2011 e o edital está disponível no site da FCMS: www.fundacaodecultura.ms.gov.br.
Outras informações podem ser obtidas na Gerência de Difusão Cultural – Núcleo de Música da Fundação de Cultura, que fica no Memorial da Cultura, na avenida Fernando Correa da Costa, 559, 4º andar, ou pelos telefones 3316-9316 e 3316-9110.
Com a participação do presidente estadual do PDT, Dagoberto Nogueira, do presidente do partido em Campo Grande, vereador Paulo Pedra, do presidente do diretório municipal de Amambai, Gilmar de Almeida Vicentim, de filiados e membros da executiva, o PDT de Amambai realizou na manhã deste sábado, 13, sua convenção elegendo sua comissão executiva provisória. Veja abaixo as fotos.
Demanda aumentará após instalação de novos laticínios no interior do estado
Globo Rural
O setor leiteiro de Mato Grosso do Sul demanda leite. É o que aponta um estudo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul (Senar/MS). Segundo o levantamento, pode faltar leite para abastecer as novas unidades de laticínios que estão se instalando no estado. Só em uma unidade, a demanda diária por leite será superior a 1 milhão de litros.
Atualmente, os estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná lideram o ranking de produção de leite no Brasil. Mato Grosso do Sul aparece na 12ª posição. Clodoaldo Martins, superintendente do Senar/MS confirma que existe uma lacuna de abastecimento para as novas indústrias que estão se instalando no estado.
Somente no interior do estado, no município de Terenos, a instalação de um novo laticínio vai demandar 1 milhão de litros de leite por dia. A capacidade total do estado, porém, é de 500 milhões de litros de leite por ano. “Existe um potencial de mercado muito grande no Mato Grosso do Sul”, avalia o consultor técnico do Senar, Matheus Vieira.
De acordo com o levantamento, o produtor de Mato Grosso do Sul produz em média 50 litros de leite por dia (por hectare), quando uma produção eficiente giraria em torno de 100 litros por dia (por hectare). Outra dificuldade está no preço pago ao produtor, pois o litro do leite sul-matogrossense tem uma defasagem de R$ 0,10 a 0,12 se comparado com os valores pagos em outros estados. “Por isso foi implantado no estado o Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Leite em Mato Grosso do Sul, Conseleite, que traça um valor de referência do produto a partir de pesquisas de preço”, explica.
Apesar de o estado não ser líder na produção, a capital Campo Grande foi eleita como sede do 5º Congresso Brasileiro de Qualidade do Leite, que acontecerá em junho de 2012. “Por mais que não sejamos os maiores produtores de leite, temos a preocupação de produzir o produto com maior qualidade”, comentou Martins.
Investimentos, legado para as cidades-sede e vitrine para o mundo. Esses foram os principais temas discutidos no Fórum Nacional “O legado da Copa 2014 e desenvolvimento das cidades”, realizado nesta sexta-feira (12), em Fortaleza. O ministro do Esporte, Orlando Silva, realizou apresentação sobre as melhorias proporcionadas pela Copa do Mundo Fifa Brasil 2014, como a mobilização, a promoção e a modernização do País.
Para Orlando Silva, as discussões realizadas nos locais que sediarão os jogos da Copa são fundamentais para, além da mobilização de técnicos e gestores, promover a participação da sociedade na preparação do maior evento esportivo do mundo. “O seminário é importante porque aborda o legado social que a Copa pode deixar. Aqui ouvimos a sociedade, setor esportivo e queremos receber propostas e projetos para que o legado desse grande evento seja substantivo”, afirmou o ministro.
Sobre a importância de o Brasil sediar uma Copa, Orlando Silva destaca a oportunidade de mostrar o Brasil ao mundo. “Muitos países não sabem, por exemplo, que seremos, em breve, a quinta economia do mundo e que possuímos uma diversidade cultural muito grande”, explicou. “Vamos mostrar um País além do turismo e das belezas naturais”, completou.
O ministro apostou que o estado do Ceará será um protagonista na Copa do Mundo e elogiou o andamento das obras do estádio: “Nossa expectativa é que o Castelão seja um dos primeiros estádios entregues para a Copa”.
O secretário especial da Copa no Ceará, Ferrúcio Feitosa, ressaltou as obras que estão previstas para a competição e destacou o legado que ficará para o Ceará como um todo. “Nosso aeroporto passará de uma capacidade de cinco milhões para nove milhões de passageiros.”
Para o secretário de Esporte e Lazer de Fortaleza, Evaldo Lima, muito mais que um evento esportivo, a Copa é uma possibilidade de crescimento da cidade e de melhoria da vida dos moradores.
O faturamento bruto das 20 principais lavouras do Brasil deve alcançar R$ 198 bilhões em 2011. O valor apurado, com informações até julho, faz parte de um levantamento realizado mensalmente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. De acordo com o estudo divulgado nesta sexta-feira (12), o Valor Bruto da Produção (VBP) deste ano será 10% superior ao de 2010, o que representa um novo recorde. Em 2010, o VBP atingiu a marca de R$ 180 bilhões.
Entre as principais lavouras, os maiores aumentos reais no VBP foram registrados no algodão (63,6 %), café (40,7 %), uva (47,3 %), milho (24,4 %), soja (17,0 %) e mandioca (10,7 %). “Preços mais elevados neste ano e maior produtividade têm garantido o bom desempenho. O café, entretanto, tem sido beneficiado exclusivamente pelo aumento de preços, já que a produção em 2011 está abaixo da obtida em 2010”, explica José Garcia Gasques, responsável pelo levantamento e coordenador de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura.
Outro ponto importante do levantamento do mês de julho é a indicação de que problemas climáticos, como excesso de chuvas, seca e geadas, ocorridos no Sul, especialmente no Paraná, afetaram as lavouras de inverno e as que têm segunda safra, caso do milho. “A redução do valor da produção ocorrida neste mês deve-se principalmente à queda de produção do milho de segunda safra, que foi bastante prejudicado no período de colheita, mas que, mesmo assim, apresentou crescimento de 24,4% em 2011”, avalia Gasques.
Em 2011, alguns produtos como cebola, batata inglesa e trigo registraram renda inferior na comparação com 2010. A cebola teve redução de 62,5%, com VBP de R$ 751 milhões; a batata inglesa alcançou R$ 2,9 bilhões com queda de 26,22%; e o trigo em grão, que atingiu faturamento bruto de R$ 2,2 bilhões, teve baixa de 19,7%.
O Valor Bruto da Produção, em julho, está abaixo do valor obtido no mês anterior. Segundo Gasques, isso se deve às reavaliações das safras feitas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Faturamento regional
O estudo mostra uma tendência de crescimento no VBP de todas as regiões, com exceção do Norte, que teve queda de 1,93%. A região Sul teve aumento de 7 %, os melhores resultados, porém, foram obtidos nas regiões Nordeste e Centro-Oeste.
No Nordeste, o crescimento foi de 18,8% e, com exceção de Pernambuco, todos os demais estados da região apresentaram bom desempenho em 2011. “No caso do Nordeste, o bom desempenho foi consequência dos resultados positivos das lavouras de feijão, milho e algodão”, explica Gasques. No Centro-Oeste, o principal destaque é o Mato Grosso, com aumento real de 57,5% do valor da produção, superando o estado de São Paulo, que tradicionalmente apresenta a liderança no valor da produção de lavouras, mas que neste estudo teve queda de 8,5%.
No Sudeste, o aumento foi pouco expressivo (1,49%). Segundo Gasques, o Sudeste foi afetado principalmente pela redução da produção e dos preços da cana-de-açúcar.
Valor Bruto da Produção
Elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica desde 1997, o Valor Bruto da Produção (VBP) é calculado com base na produção e nos preços praticados no mercado das 20 maiores lavouras do Brasil. Para realizar o estudo são utilizados dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O VBP é correspondente à renda dentro da propriedade e considera as plantações de soja, cana-de-açúcar, uva, amendoim, milho, café, arroz, algodão, banana, batata-inglesa, cebola, feijão, fumo, mandioca, pimenta-do-reino, trigo, tomate, cacau, laranja e mamona.
O Ministério da Agricultura divulga mensalmente a estimativa do valor da produção agrícola para o ano corrente. Esse valor pode ser corrigido, de acordo com as alterações de preço e a previsão de safra anunciados ao longo do ano.
O Ministério da Saúde vai aprimorar as diretrizes nacionais de atendimento aos pacientes com queimaduras. Uma das primeiras iniciativas é a adoção das sugestões que integram o Protocolo de Tratamento de Emergência das Queimaduras desenvolvido pela Câmara Técnica de Queimaduras do Conselho Federal de Medicina (CFM), com a contribuição do ministério, para a capacitação e o atendimento nas unidades da rede pública de saúde.
As orientações serão disseminadas nas urgências e emergências credenciadas ou não ao Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de uma cartilha a ser elaborada pelo ministério tomando como base as sugestões do protocolo.
As orientações vão desde o tratamento da ferida e da dor, iniciando por itens como o reconhecimento do tipo de queimadura, a gravidade, tratamento imediato de emergência e a extensão da lesão, forma de atendimento até a transferência para as unidades de tratamento de queimaduras.
De acordo com o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, este material proporcionará a disseminação de informações e a capacitação de toda a equipe das unidades de saúde da rede pública. “Além de melhorar o primeiro atendimento e reduzir o sofrimento e as possíveis sequelas dos pacientes com queimadura”, destacou.
O secretário disse que as informações contidas no documento servirão de guia para o treinamento permanente aos profissionais. Ele adiantou que será publicada uma portaria, ainda sem data prevista, com objetivo de instalar o Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (Samu) Especializado – com pagamento diferenciado pelos atendimentos.
Além do mais, o conteúdo do protocolo do CFM também poderá ser utilizado na revisão da portaria que regulamenta o atendimento aos queimados no âmbito do SUS.
Câncer nos Testículos: Saiba como fazer o autoexame e identificar se você tem a doença
Ministério da Saúde
Loc/Repórter: Uma cena da novela da Rede Globo, Insensato Coração, chamou a atenção dos brasileiros. Aos 33 anos, o personagem André, vivido pelo ator Lázaro Ramos, descobriu um nódulo nos testículos. Esse tipo de tumor corresponde a 5% do total dos casos de câncer entre os homens. É uma doença com muitas chances de cura, desde que descoberto cedo. E para detectar possíveis nódulos, o chefe da Urologia do INCA, Instituto Nacional de Câncer, Franz Campos, ensina a fazer o autoexame.
Tec/Sonora: chefe da Urologia do INCA, Instituto Nacional de Câncer, Franz Campos
“Examinar o testículo é muito fácil, porque é um órgão externo o que o normalmente a pessoa sente é um nódulo, um caroço. O testículo é um órgão que é uma esfera e não deve ter nenhum tipo de caroço. Importante durante o banho o paciente apalpar e se sentir um caroço procurar imediatamente um serviço de saúde, especificamente um urologista.”
Loc/Repórter: O especialista do INCA ressalta que esse tipo de exame ou o clínico deve ser feito o quanto antes. Franz Campos explica porque essa doença atinge principalmente os homens com idade entre 15 e 40 anos.
Tec/Sonora: chefe da Urologia do INCA, Instituto Nacional de Câncer, Franz Campos
“Porque a base do câncer de testículo acontece porque as células, são células em desenvolvimento, as células do desenvolvimento são germinativas. É a faixa etária que as células ainda estão em desenvolvimento, após isso há uma estabilização as células não se degeneram para ter um câncer.”
Loc/Repórter: O chefe da Urologia do INCA reforça a importância de o homem estar sempre atento à própria saúde já que as chances de cura são maiores se a doença for descoberta cedo. Mais informações no site: www.inca.gov.br.
Campo Grande (MS) – O Departamento Estadual de Trânsito (Detran/MS) vai realizar o leilão de 444 lotes de sucatas de motocicletas que estão recolhidas no pátio do órgão, em Campo Grande. A intenção é desafogar o pátio da Capital. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (9), no edital de nº 03/2011.
Os veículos serão leiloados como sucatas, isso quer dizer que não poderão circular nas ruas. Porém, algumas peças estão em bom estado de conservação, o que acaba sendo um bom negócio para revendedores de peças de motos e carros. Os valores iniciais dos lotes de motos variam de R$ 70 a R$ 290.
O valor arrecadado no leilão será usado para quitar a dívida do veículo leiloado junto ao Detran/MS. Caso o montante arrecadado seja inferior ao valor da dívida, o proprietário do veículo será cobrado judicialmente. Se o valor arrecadado do lote for superior à dívida do veículo, o proprietário receberá a diferença.
Os lotes que se encontram recolhidos-apreendidos poderão ser examinados na sede do Detran/MS localizado na Rodovia MS-080, Km 10, saída para Rochedo, entre os dias 24, 25, 29 de agosto de 2011, no período das 8 às 13 horas. O leilão acontece entre os dias 30 e 31 de agosto de 2011, na sede do Detran/MS, a partir das 8 horas, no Auditório do Bloco 12. O edital do leilão está disponível no link: http://ww1.imprensaoficial.ms.gov.br/pdf/DO8007_09_08_2011.pdf
Campo Grande (MS) – Estão abertas as pré-inscrições para o Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica – Parfor Presencial. Estão sendo oferecidas cerca de 30 mil vagas para cursos que terão início no primeiro semestre de 2012. Os professores em exercício na Rede Pública de educação básica podem realizar as pré-inscrições em cursos de licenciaturas presenciais até 10 de setembro.
O Parfor Presencial é uma ação organizada e financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para atender os objetivos da Política Nacional de Formação dos Profissionais do Magistério da Educação Básica. O principal objetivo da ação é garantir aos professores em exercício na Rede Pública uma formação acadêmica exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, bem como promover a melhoria da qualidade da educação básica.
São ofertados diferentes cursos: de primeira licenciatura, para professores em exercício na Rede Pública da educação básica sem formação superior; de segunda licenciatura, para professores em exercício na Rede Pública da educação básica, há pelo menos três anos, em área distinta da sua formação inicial; e formação pedagógica, para professores em exercício na Rede Pública da educação graduados, mas não licenciados.
Para saber quais instituições de ensino superior, cursos e número de vagas que estão sendo ofertados, bem como realizar sua pré-inscrição, os professores devem acessar a Plataforma Freire, sistema informatizado do MEC para gestão da formação, no site (http://freire.mec.gov.br)[http://freire.mec.gov.br] .
Confira o cronograma:
3/8/11 a 10/9/11 – Pré-inscrição na Plataforma Freire;
11/9/11 a 8/10/11 – Validação das inscrições pelas Secretarias de Educação Estaduais e Municipais;
9/10/11 a 12/12/11 – Seleção dos alunos pelas IES;
13/12/11 a 31/12/11 – Matrículas pelas IES e inclusão dos matriculados na Plataforma Freire.
Loc/Repórter: Uma simples mancha escura na pele pode esconder um sério problema de saúde: o melanoma. Apesar de ser menos comum que outros tipos de câncer de pele, esse tumor pode até matar. O dermatologista Carlos Barcaui explica que o melanoma se desenvolve a partir das células que produzem a melanina – substância que determina a cor da pele – e pode se espalhar por outras partes do corpo.
Tec/Sonora: Carlos Barcaui, dermatologista
“Como a pele é um órgão extenso, ele pode dar em qualquer região da pele que tem a melanina mais frequentemente. E ele tem a capacidade de entrar nos vasos sanguíneos e ir para outros lugares, que é dar metástase, e, com isso, levar à morte.”
Loc/Repórter: De acordo com o especialista, a principal causa do melanoma é genética. No entanto, é preciso redobrar os cuidados com a proteção solar. Isso porque o tumor também pode ser desenvolvido pela exposição excessiva aos raios ultravioletas, hábito responsável por 90 por cento dos outros tipos de cânceres de pele. Evitar o sol entre as dez da manhã e as três da tarde, usar de roupas, chapéus e óculos, e abusar no filtro solar são medidas eficazes. Mas, o dermatologista Carlos Barcaui reforça que os exames periódicos são essenciais.
Tec/Sonora: Carlos Barcaui, dermatologista
“As pessoas deveriam ser examinadas pelo menos uma vez ao ano para ver essa questão do câncer da pele. E, ser for diagnosticado precocemente, as chances de cura são quase de 100%.”
Loc/Repórter: Segundo dados do Inca, Instituto Nacional de Câncer, o melanoma foi responsável por mil e trezentas mortes no Brasil, em 2008.
ONU investiga denúncias de abusos sexuais envolvendo integrantes da Minustah no Haiti
Fonte: Agência Brasil
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) confirmou que há investigações sobre as denúncias de abusos sexuais de crianças envolvendo militares que integram as tropas no país. Integrantes da Minustah também entraram em contato com autoridades do governo do presidente do Haiti, Michel Martelly.
Em comunicado, a Comissão de Investigação para o Desenvolvimento e Organização de Port Salut denunciou a “má conduta dos capacetes azuis” – expressão utilizada para identificar os integrantes das forças de paz que atuam no haiti. O representante da comissão, Emso Valentin, disse que há militares “envolvidos na prostituição de crianças desfavorecidas, com quem mantêm relações sexuais”.
“O pior é que tiram fotografias das crianças nuas com os seus telefones [celulares] para mostrar a outros militares”, disse Valentin. “[Há militares] que têm fumado maconha na presença de menores”, acrescentou.
O Haiti é país mais pobre das Américas. Desde 12 de janeiro de 2010, as autoridades haitianas com ajuda da comunidade internacional, tentam reconstruir a região que foi devastada por um terremoto. Os tremores de terra foram responsáveis por cerca de 220 mil mortes, além de destruírem prédios públicos e privados, e provocarem uma desorganização geral na região.
A crise se agravou ainda mais com a epidemia de cólera que tomou conta do Haiti. Até hoje as autoridades do país tentam controlar a doença. Recentemente, organizações não governamentais informaram que aumentou o número de casos de pessoas que passam fome em cidades haitianas.
Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa // Edição: Juliana Andrade
Policiais do Departamento de Operações de Fronteira, em 12 de agosto de 2011, por volta das 09h00min, durante bloqueio policial realizado na rodovia MS-156, região de Caarapó/MS, abordaram para fiscalização o ônibus que fazia o itinerário intermunicipal de Coronel Sapucaia a Campo Grande.
Na vistoria feita no referido veículo, foi encontrado em poder do passageiro M.J.F, 21 anos, residente na Cidade de Itapura/SP, uma pistola SIG SAUER, modelo PT 220 (cal. 45), e 93 munições do mesmo calibre, intactas. A arma estava na região da cintura, sob as vestes.
Questionado a respeito, ele disse que arma era de sua propriedade e que a adquiriu de uma pessoa da Cidade de Ponta Porã.
MJF foi preso e encaminhado juntamente com a arma/munições à Delegacia de Polícia Civil de Caarapó/MS, para as providências cabíveis.
Brasília – A Alemanha lembra hoje (13) os 50 anos desde a construção do Muro de Berlim, quando o leste – controlado pelo governo socialista – fechou suas fronteiras, dividindo a cidade em dois lados durante 28 anos. A cerimônia teve leitura dos nomes de 136 berlinenses que morreram tentando cruzar o muro.
O presidente da Alemanha, Christian Wulff, disse que o muro faz parte da história e que o país está estabelecido em segurança como uma nação unificada. A construção da barreira remete aos primeiros anos da Guerra Fria, quando Berlim Ocidental era o caminho escolhido por milhares de berlinenses orientais para fugir rumo à democracia do Oeste.
Em resposta, autoridades da Alemanha Oriental construíram, na noite de 13 de agosto de 1961, uma muralha que rodeava totalmente o lado ocidental da cidade. Pelas três décadas seguintes, Berlim se tornou um ponto de ebulição da Guerra Fria. Apesar de a barreira ter sido derrubada em 1989, ela é considerada até hoje um símbolo de divisões econômicas na Alemanha.
Em cerimônia deste sábado, o prefeito de Berlim, Klaus Wowereit, disse que muro não deve ser esquecido. Em uma cerimônia em Bernauer, rua que ficou conhecida por ter sido dividida pelo muro (e que hoje abriga um memorial), ele disse que a cidade está relembrando neste sábado “seu dia mais triste na história recente”. “É nossa responsabilidade comum manter vivas as memórias e passá-las às próximas gerações, para manter a liberdade e a democracia e para evitar que injustiças não voltem a ocorrer.”
Segundo especialistas, o muro teve um impacto fortíssimo na cidade, deixando alguns de seus moradores abalados pela sensação de aprisionamento. Alguns guardam as cicatrizes psicológicas até hoje. É o caso de Gitta Heinrich, que atualmente não tem muros ao redor de sua casa. A proteção de seu terreno é feita com árvores e arbustos no lugar de concreto e pedras. Dentro de casa, ela mantém as portas entre os cômodos sempre abertas. Nas ruas, evita espaços confinados em que haja multidões.
Gitta é da pequena vila de Klein-Glicenicke, nos arredores de Berlim, por onde passou o muro, transformando o local em uma ilha da Alemanha Oriental presa dentro de Berlim Ocidental. Quando o muro foi derrubado, ela foi submetida a uma consulta médica, porque se sentia ansiosa e angustiada. Seu diagnóstico: “Mauerkrankheit”, ou “doença do muro”.
Brasília – Muitos pais e mães de crianças menores de 5 anos acordaram hoje (13) mais cedo para vacinar os filhos contra a paralisia infantil. No Distrito Federal, a cena se repete nos principais postos de saúde. As filas longas e, às vezes, demoradas pareceram não incomodar as famílias. A ideia é que nesta segunda etapa da campanha de vacinação 14.148.182 crianças sejam protegidas em todo o país.
Valderene Viera de Souza e o marido Fábio Pereira, pais de Lara Cecília, de 3 anos, disseram à Agência Brasil que não há compromisso nem dificuldade que os impeça de levar a filha para vacinar. A criança é autista – transtorno global de desenvolvimento que afeta a capacidade de comunicação e comportamento.
“A gente sempre trouxe a Lara Cecília para vacinar. É importantíssimo porque ela tem um acompanhamento especial de saúde, então a gente não descuida”, disse Fábio Pereira. A criança estava agitada na fila, mas mesmo assim aceitou receber a gotinha.
O casal Adriana Viana e Mustafá Kazi, pais de Gabriela, de 9 meses, lembraram que jamais perderam uma vacina da filha. “Vale a pena enfrentar a fila e vir bem cedo para vacinar. [Apesar de ser pequenina] ela nunca teve uma reação alérgica”, informou Adriana.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal montou 308 postos de vacinação em centros de saúde, hospitais, escolas, shoppings e supermercados, que funcionarão das 8h às 17h. O objetivo é imunizar 191.978 crianças – o equivalente a 98% da população-alvo. Cerca de 115 mil postos de vacinação foram instalados em todo o país, envolvendo 350 mil pessoas na campanha.
Para Analea Medeiros, mãe de Rebeca, de 2 anos, levar a filha para vacinar faz parte da agenda de compromissos e não é um incômodo. “É fundamental trazer a criança. Desde que ela nasceu eu trago, e ela nunca apresentou reação nem incômodo”, disse a mãe.
No Distrito Federal e em municípios de 18 estados – Acre, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe, Santa Catarina e Tocantins – as crianças são vacinadas também contra o sarampo.
No caso do sarampo, as crianças devem ter menos de 7 anos e mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente, devem tomar a segunda dose. Nos outros oito estados do Brasil, elas já foram imunizadas contra doença. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 17.094.519 crianças em todo o país.
Documentário vencedor do Festival de Paulínia serve como arma de conscientização e é usado por Movimentos pró-Xingu
Brasil de Fato
“Nosso filme é quase que perecível, ele é datado, precisamos divulgá-lo muito no próximo um ano”, a frase dita pelo produtor Rafael Salazar, em um debate no festival de Cinema de Paulínia, é um ótimo começo de conversa. O documentário À Margem do Xingu – vozes não consideradas demorou quase dois anos para ser finalizado e estreia em um momento crítico. As obras de Belo Monte, protagonista invisível, já começaram. Por isso a urgência na propagação das vozes desconsideradas. Filmado no Xingu, montado em Barcelona e finalizado em Paulínia, o filme é um exemplo de como as fronteiras entre países e distâncias deixaram de ser obstáculo.
O longa metragem, que estreou e ganhou o prêmio do júri popular de Melhor Documentário no Festival de Paulínia, foi gravado entre dezembro de 2009 e janeiro de 2010. O diretor catalão Damià Puig veio ao Brasil para fazer alguns curtas sobre a Amazônia, principalmente para investigar as políticas de desenvolvimento em vigor na região.
Por amigos em comum e através da internet, ele fez contato com Rafael Salazar, produtor radicado no mais novo e (já) importante pólo de cinema do país, o Pólo de Paulínia, e Janaina Welle, antropóloga com especialização em audiovisual (coincidentemente, pela Universidade de Barcelona). Juntos, o trio foi para o Pará e ao longo da viagem de barco pelo Rio Xingu, as realidades foram saltando aos olhos e o projeto foi tomando forma. Não havia outro tema sobre o qual se debruçar e escarafunchar que não a construção da gigante hidrelétrica de Belo Monte.
Quando a equipe estava gravando, Belo Monte ainda era um projeto. Há mais de 30 anos a hidrelétrica ronda como fantasma no Rio Xingu sobre as comunidades ribeirinhas e as aldeias indígenas. Nessas últimas décadas – de muitas lutas – o projeto se transformou. A princípio seriam sete barragens, hoje são duas. Porém, o projeto segue cheio de incoerências, como a real eficácia na produção de energia e os custos sócio-ambientais gerados pela barragem do rio.
Motivo de esperança
O documentário estreia ao mesmo tempo em que máquinas começam a escavar e construir os primeiros canteiros de obras em Altamira, Pará. A atualização dos fatos, que aparece como créditos ao fim do filme, provoca diferentes reações.
“Fiquei realmente tocada, mas, o sentimento que fica é o da incapacidade de ação”, disse Érica Bizari, ao final da primeira exibição pública da película. Para outros, os 90 minutos de histórias de vida mescladas a imagens da exuberância e riqueza do Xingu incitam à ação: “O documentário é extremamente relevante para nosso contexto atual. Fiquei bem emotivo e saio com um sentimento de raiva, de que preciso fazer alguma coisa“, afirmou Pedro Bellini.
Depois da sessão que lotou os 1.200 lugares do Theatro Municipal de Paulínia, os espectadores iam falar com os personagens no hall. Tê-los ali provocou uma aproximação com o que acabavam de assistir. Para Janaína Welle, antropóloga e assistente de direção do filme, “a fala passa a ser real quando vejo o personagem ali, quando posso tocá-lo”.
Para o povo do Xingu, ver o documentário pronto aumenta as esperanças. “Depois desse filme, estamos prontos para ocupar o canteiro de obras”, comenta Antonia Martins, uma das líderes do Movimento Xingu Vivo para Sempre. Já a líder indígena Juma Xipaya, que tinha 16 anos na época da gravação do documentário, afirma que “saber que sua história vai chegar ao conhecimento de muita gente me dá forças para seguir lutando.
Lutando e obtendo vitórias”. Juma saiu da aldeia Xipaya para Altamira para se tratar de duas malárias. Na cidade, começou a se envolver na luta contra Belo Monte. Depois de ter sido ameaçada de morte, teve que se mudar para Manaus, onde trabalha na Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB).
Marcelo Salazar, irmão do produtor e coordenador do Instituto Socioambiental em Altamira, destaca a força do documentário como formador de opinião. “O interessante é apresentar a temática para um público que não está acostumado a receber esse tipo de informações que muitas vezes são veiculadas apenas na imprensa alternativa”.
O documentário tem inegavelmente esse poder, principalmente ao ser apresentado em espaços que não são restritos aos que já tem interesse prévio nas questões ambientais, como foi no caso da estreia em um festival de cinema de grande porte.
Documentário militante
O filme assume uma posição clara desde seu título, Vozes não consideradas. Por acreditar que os argumentos desenvolvimentistas já têm bastante difusão, o diretor optou por dar voz “ao outro lado”. O documentário está a serviço dos excluídos do debate: os que são contra porque serão os mais atingidos. Ainda assim, há umas poucas declarações favoráveis à construção da hidrelétrica. Do ponto de vista da narrativa, fazem sentido.
Os depoimentos favoráveis de Sandra Xavier, secretária executiva do consórcio Belo Monte, e de Vilmar José Soares, coordenador da organização Fort Xingu, uma das únicas organizações locais favoráveis a hidrelétrica, acabam por legitimar os argumentos que pesquisadores e ativistas contrários expõem.
Sandra diz que a Eletronorte priorizará a contratação de mão de obra local (ainda que 20 mil já tenham migrado para Altamira e a previsão total seja de 100 mil migrantes), para que o tal boom de empregos e supostas melhorias de vida cheguem à população dali. Porém, quando perguntada sobre o que ocorrerá depois, diz “aí, ninguém sabe”. Provocou risos na plateia.
Lucimar Barros da Silva abriu a porta de sua casa para o documentário, expôs suas dores e convocou os amigos para se pronunciarem diante das câmeras. Agricultor de cacau do km 27 da Volta Grande do Xingu, Lucimar já foi até falar com o presidente Lula, que lhe prometeu que não deixaria Belo Monte ser construída. Decepcionado com a quebra da promessa, Lucimar deságua as dores na ponta da caneta. Em uma das cenas mais bonitas do filme, o agricultor lê um de seus poemas à luz de vela.
Como mostram outras experiências, como a hidrelétrica de Tucuruí, no mesmo Pará, ser vizinho de uma hidrelétrica não é garantia de eletricidade.
Para Lucimar, que foi ao cinema pela primeira vez para assistir o documentário do qual participou, o filme é um documento do que acontece lá e deve ser usado com poder de tal. Ele acredita que quando o filme for exibido na região vai esclarecer a cabeça de muita gente, que mesmo estando no olho do furacão, não sabe ao certo o que está acontecendo.
A desinformação da população sobre Belo Monte também é mostrada no filme. Em uma determinada cena, a matriarca de uma família da periferia de Altamira, região que vai ser alagada, faz graça das “cartilhas”. Diz não entender nada. A forma e linguagem da comunicação escolhidas pela Eletronorte não condizem com o nível educacional dos afetados, muitos dos quais são analfabetos.
Divulgação de uma causa
Produzido de forma totalmente independente, sem aportes financeiros externos e com doação de serviço de todos os envolvidos, o fi lme também vai ser distribuído através de parcerias. Em agosto deve começar a exibição do documentário em cerca de 80 cineclubes de todo Brasil, através da parceria com a distribuidora DF5, a contrapartida audiovisual do Fora do Eixo.
As exibições nos cineclubes são sempre seguidas de debates com os realizadores, presenciais ou via videoconferência. No caso do À Margem do Xingu, a equipe quer sempre dar preferência para que os personagens e especialistas estejam presentes nos debates: “Nós não somos importantes, já fizemos nossa parte. O que é essencial é que os personagens sejam ouvidos”, garante o diretor Damià Puig.
Parte do plano de divulgação é inscrever o documentário em mais de 100 festivais pelo mundo. Já foi aceito no Raindance de Londres e convidado pelo Big Apple Film Festival, de Nova York. “Imprescindível mesmo, como já lembrou Lucimar, é exibi-lo na região do Xingu”, afirma Rafael Salazar. O reconhecimento do trabalho produzido colaborativamente vem do fato dos movimentos pró Xingu quererem usar o documentário como ferramenta de comunicação e conscientização. Ongs, como o Instituto Socioambiental e o Movimento Xingu Vivo, além da Associação dos Documentaristas do Pará, estão organizando exibição em terras paraenses.
Levar os filmes para locais de discussão por excelência, como escolas e universidades também consta no projeto de distribuição.
A divulgação do filme se confunde com a articulação de outros movimentos que estão lutando pela mesma causa: impedir a construção da hidrelétrica de Belo Monte. A experiência que viveu no 15M, grande movimento popular por transformações políticas de base na Espanha, inspirou o diretor Damià Puig a utilizar as redes sociais como forma de agregar pessoas e organizações que partilham das mesmas motivações.
“As pessoas se tornam amigas do documentário no Facebook e mandam mensagens contando suas experiências, perguntando quando o documentário vai ser exibido em suas localidades e trocando contatos. Tem um grupo de 10 estudantes de Salvador que foram a Belém para um Encontro de Comunicação e, de lá, vão descer para Altamira para ver de perto o que está acontecendo e ajudar como puderem. Nós os colocamos em contato com o pessoal que conhecemos por lá. É assim que está acontecendo”, conta o diretor.
Luta com data de validade
É fato que o uso do documentário na militância e conscientização tem data de validade para vencer. Por isso deve ser espalhado e assistido enquanto ainda há (alguma) chance de impedir Belo Monte.
Para esse propósito ele é datado, mas não pode ser considerado perecível. Como obra, após esse período, ele se transforma em documento histórico que pode ser utilizado para entender o contexto de criação da hidrelétrica e as lutas que aconteceram durante toda a tramitação do projeto. Rafael Salazar, o produtor que disse a frase do início da reportagem, sabe bem disso. Antes de se envolver com o documentário À Margem do Xingu- vozes não consideradas, ele já havia estado no rio Madeira.
O ano era 2007 e as hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio ainda seriam construídas. Ele e dois amigos, recém saídos de uma especialização em documentário chegaram a gravar o que acontecia por lá. Não tinham, porém, maturidade para realizar o projeto. Salazar agora vê que “temos que acompanhar o processo; quando ainda está no papel, na construção e as consequências que vêm depois. Com Belo Monte vamos fazer isso. Seguir os desdobramentos e deixar um registro.”
Campo Grande (MS) – O governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio de sua Fundação de Cultura (FCMS), realiza neste fim de semana (13 e 14), o projeto “A Dança que a Cidade Dança”, a partir das 18 horas, na Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas. O projeto, que leva ao palco os principais grupos e bailarinos que representam a dança sul-mato-grossense na atualidade, é um presente do Governo de Mato Grosso do Sul à população de Campo Grande. A capital comemora, em 26 de agosto, 112 anos.
Para o presidente da FCMS, Américo Calheiros, presentear a Capital sul-mato-grossense com expressões culturais dos povos que participaram ativamente do desenvolvimento da Capital, e também, com as expressões contemporâneas da dança é reconhecer e dar destaque à pluralidade cultural da Capital.
No sábado (13), a Capital vai ser presenteada com nove espetáculos de danças folclóricas e étnicas, dos povos que compõem a miscigenação cultural do Estado. Entre os grupos e bailarinos que vão se apresentar nesta programação estão: Mukando Kandongo (comunidade negra), Grupo Litani, Isa Yasmin, Nidal Abdul, Grupo de Dança do Ventre Ana Aysha (comunidade árabe), Embrujos de Espana (comunidade espanhola), Grupo de Dança Colégio Tic-Tac, (comunidade paraguaia), Associação Sul-Mato-Grossense de Cultura e Etnia Cigana (comunidade cigana) e Grupo Camalote, representante do nosso folclore.
Já a programação de domingo (14) será diversificada e apresentará danças cênicas e de salão, com integrantes da Academia Mais, Estúdio de Dança Beatriz de Almeida , Zoe Escola de Dança, Cia Verbo, Ballet Isadora Duncan, Dançurbana Cia de Dança, Ararazul Cia de Dança, Funk-se, Cia Unika Dança UFMS, Grupo Maktub, Grupo Juvenil de Dança de Campo Grande, Grupo Imagens, Grupo Nova Geração, Grupo Baraque Street Art e Grupo Bailah.
Mais informações podem ser obtidas no Núcleo da Dança da FCMS com Júlia Aissa pelo telefone (67) 3316-9169.
Campo Grande (MS) – Até o dia 23 de setembro, o mestrado em Educação da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) unidade de Paranaíba está com inscrições abertas para o credenciamento de professores, com o objetivo de ampliar o quadro de docentes permanentes do Programa.
Os interessados deverão encaminhar à coordenadação do Programa, via protocolo, uma cópia do currículo Lattes (período de 2008 a 2011) acompanhado de comprovantes de: orientações de discentes em pós-graduação e graduação; docência na pós-graduação; produção intelectual mínima de pelo menos uma publicação ao ano; captação junto às agências de fomento estadual e/ou federal, empresas, entre outras, de aporte financeiro para execução de projetos de pesquisa voltados para as linhas de pesquisa do Programa (período de 2008 a 2011); e plano de trabalho, com detalhamento das atividades de Ensino e Pesquisa.
Além desses comprovantes, o candidato também deverá preencher o formulário que consta no anexo I do edital de credenciamento.
Na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), 23,24% dos estudantes não leem um livro sequer durante o ano. De uma forma geral, a maioria dos universitários brasileiros não vai muito além disso: lê, em média, de uma a quatro obras por ano. É o que revela levantamento exclusivo feito pelo Estado a partir de dados divulgados pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
Numa realidade diametralmente oposta, os estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) são ávidos por leitura: 22,98% deles leem geralmente mais de dez livros por ano. No Maranhão, um dos Estados mais pobres do País, esse índice é de apenas 5,57%.
No início do mês, a Andifes divulgou pesquisa feita com 19.691 estudantes de graduação de universidades federais de todo o País, apresentando números consolidados do panorama nacional. A partir do cruzamento de dados, foi possível mapear e distinguir os cenários regionais no tocante a hábitos de leitura, frequência a bibliotecas, domínio de língua inglesa e uso de tabaco, álcool, remédios e drogas não lícitas.
A UFMA, que lidera o ranking dos universitários que não leem nada, ficou em quarto lugar entre os menos assíduos à biblioteca da universidade – 28,5% dos graduandos não a frequentam. O primeiro lugar nesse quesito ficou com a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio): metade de seus alunos esnoba o espaço.
“O aluno não vai à biblioteca porque não tem acesso a livros ou porque não está estudando? Não sabemos por que ele não vai, mas devemos pensar”, afirma o coordenador nacional do Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace), Valberes Nascimento. O curioso é que a taxa de frequência a bibliotecas é relativamente alta no País: mais da metade das universidades tem índice superior a 80%.
Inglês
A média nacional de bom inglês entre universitários é de 38,31%. Das 56 universidades cujos dados foram levantados pelo Estado, a que apresentou o menor índice de domínio do idioma foi a federal do Acre (Ufac), onde apenas 8,42% dos graduandos se consideram em um nível adequado de inglês. Os números também são muito baixos na federal do Recôncavo da Bahia (8,54%), da Fronteira Sul (9,40%), do Amapá (9,97%) e na federal de Rondônia (14,77%).
Com apoio dos Correios, Governo promove 1º Simpósio Estadual de Educação Patrimonial
Fonte: Notícias MS
Campo Grande (MS) – O governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio de sua Fundação de Cultura, com o patrocínio dos Correios e com o apoio Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan), promove o 1º Simpósio Estadual de Educação Patrimonial, nos dias 30 e 31 de agosto, no auditório do Museu de Imagem e do Som (MIS). O evento vai contar com a presença de autoridades, diretores de escolas, técnicos da área de educação, professores, acadêmicos de História, Biblioteconomia e de Arquitetura.
A coordenadora do simpósio, Maria Christina Félix, enfatiza que o evento será um momento para ampliar os conhecimentos a respeito da metodologia da educação patrimonial. “O Simpósio vai fortalecer o patrimônio histórico de Mato Grosso do Sul dando oportunidade de discutir e aperfeiçoar as questões patrimoniais e promover, por meio da educação, da conscientização e da instrução, uma nova geração com percepção mais aguçada, crítica carinhosa com tudo aquilo que faz parte da sua própria história, tratando-se de bens materiais ou imateriais”.
Para o presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Américo Calheiros, o simpósio reafirma a filosofia do Projeto de Educação Patrimonial – Educar para Proteger. “Só se ama aquilo que se conhece, e se fundamenta na metodologia científica da história oral. O simpósio ressalta a importância do conhecimento do passado para se entender o presente e o registro para o futuro. Não devemos perder os elos da nossa história. A preservação é uma questão de educação”, afirma.
Na abertura do Simpósio (30), acontece o painel Educação Patrimonial um projeto viável – com participação das conferencistas: professora Arlinda Cantero Dorsa (UCDB), Maria Margareth Escobar (Superintendente do Iphan) e Neusa Narico Arashiro (FCMS). Ainda no dia 30, haverá o minicurso Educação Patrimonial – Experiência de São Luís (MA).
No dia 31 acontece o minicurso de História Oral, com a professora Maria Augusta de Castilho, que demonstra que as narrativas constituem informações essenciais sobre a reconstituição dos fatos, e que elas muitas vezes nos revelam dados que a história oficial omite.
Serviço
As inscrições para o 1º Simpósio Estadual de Educação Patrimonial podem ser realizadas por telefone: (67) 3316-9165 / 9155, ou por pelos e-mails [email protected] – [email protected]. Os participantes receberão material e certificado de participação. O simpósio tem vagas limitadas e é gratuito. Rodrigo Ostemberg