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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Campanha de vacinação antigripe 2019: Infectologista tira dúvidas sobre a vacina

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23/11/2018 09h36

A campanha de reserva de doses da vacina antigripe 2019 para beneficiários da Caixa dos Servidores vai até 30 de novembro

Fonte: Cassems

A Cassems realiza, pelo sétimo ano consecutivo, a Campanha de Vacinação Antigripe e os servidores públicos que querem garantir a sua dose para a campanha de 2019 podem fazer a sua reserva até o dia 30 de novembro deste ano, pelo Portal do Beneficiário. Apenas o titular do plano poderá realizar a reserva da sua dose e do seu grupo familiar. Para mais informações, o beneficiário deve ligar na Central de Atendimento (67) 3314-1010. O valor de cada dose é de R$ 70,00. A vacina antigripe protege o indivíduo contra os diversos subtipos do vírus da H1N1 e, na Caixa dos Servidores, pode ser tomada a partir dos três anos de idade.

A diretora de Assistência à Saúde da Cassems, Maria Auxiliadora Budib explica que é importante saber que os subtipos do vírus podem variar de um ano para o outro. “Devido a essa mutação dos vírus, a composição e a produção da vacina também mudam a cada ano. Por essa razão, é necessário se vacinar anualmente contra a influenza. Os principais sintomas da gripe: febre alta e calafrios, dor de garganta, tosse,dor de cabeça, nariz entupido e dores no corpo”.

A médica infectologista da Cassems, Priscilla Alexandrino, explica que a boa higiene e o saneamento básico não dispensam a necessidade da vacina. “As vacinas que existem são para doenças que não são transmitidas por falta de saneamento ou higiene, são outras patologias.” De acordo com a médica, a gripe não é transmitida de forma fecal ou oral, mas de pessoa à pessoa. Logo, o saneamento isoladamente não é a forma ideal de prevenção, no entanto, a higienização também é uma forma de se prevenir de doenças.

A segurança da vacina é garantida por uma série de estudos de cinco fases para que possa ser liberada para a população e os efeitos adversos são muito pequenos, de acordo com Priscilla. Ela ainda explica que se vacinar uma vez por ano é necessário pois, em um mundo globalizado, os vírus e microorganismos circulam e podem voltar piores em surtos se a população não se previne das doenças.

Quanto aos mitos criados na Internet, como que é melhor ser imunizado por meio da doença do que pela vacina, Priscilla Alexandrino enfatiza que não é verdade, pois ao contrário da vacina, a doença tem gravidade e sequelas. “Por exemplo, a meningite, com a vacina, mesmo que a pessoa tenha contato com a doença, rapidamente o sistema imunológico reagirá e não deixará ter sequelas como surdez, alterações cerebrais importantes”. No caso da gripe, alguns grupos como diabéticos, crianças e gestantes possuem risco de maior gravidade no desenvolvimento da doença.

A infectologista explica que uma vacina é composta por vários vírus adicionado ao vírus sazonal daquele ano. Por isso, uma pessoa não se torna imune de pegar uma gripe ou resfriado após tomar a vacina, por serem vírus diferentes, “mas ela não terá a gravidade dos sintomas se ela se vacinou”. Os sintomas adversos são locais como uma vermelhidão temporária na pele. “A pessoa pode ter gripe, mas não vai ser internada, ter insuficiência respiratória, ir para o CTI ou até mesmo morrer”. A infectologista reforça que depois da vacina, é preciso ao menos 14 dias para estar livre dos vírus que a gripe protege.

Divulgação.

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