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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Família Guazina se reúne em Campo Grande e integrantes vêm de outros estados

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15/11/2014 20h17 – Atualizado em 15/11/2014 20h17

Fonte: Yarima Mecchi/Midiamax

A Família Guazina ou Guasina se reuniu neste sábado (15), em Campo Grande, cerca de 200 descendentes de Félix de Senna Guasina e de Maria Autha Ferreira Guazina vieram do interior de Mato Grosso do Sul (MS) e do Rio Grande do Sul (RS) para confraternizarem e saber um pouco mais sobre a família.

Uma das organizadoras, Ingrid Guasina, disse que a família tem um diferencial das outras. “Todo mundo é unido, temos problema igual todo mundo, mas continuamos unidos”, afirmou. Ingrid garantiu que é emocionante organizar o evento que está na sua quinta edição. “Eu faço questão de estar presente, minha filha vem também. Hoje em dia as pessoas são intolerantes e esse tipo de evento faz reunir mais as pessoas”, ressaltou.

Ingrid também contou que a diferença no sobrenome em relação a letra ‘z’ e a letra ‘s’ começou com um erro de cartório e que assim ficou. “Alguns irmãos dos meus bisavôs foram registrados com ‘z’ e outros com ‘s’, e assim foi ficando”, lembrou.

Mas para que tenha uma festa boa algumas regras são impostas aos participantes, como por exemplo: celular é proibido, a não ser em caso de urgência; na hora de servir o almoço os mais velhos servem primeiro, os pais servem os filhos pequenos, os pais se servem e por último os jovens.

Para a Santa Inês da Silva Guazina, de 72 anos, reunir a família é uma honra, ela que se casou um ‘Guazina’ disse que é agregada da família, mas que faz questão de participar do encontro e de cozinhar para a turma. “Tudo começou com uma brincadeira, mas aí fomos fazendo e ficou grande. Já reunimos quase 300 Guazinas, hoje eu fiz mais de 300 bolinhos para eles”, relatou.

Entre as matriarcas também está a gaúcha Ignês Batista Guazina, de 78 anos, ela mora em Santa Maria (RS) e fez questão de participar do encontro. “No último que eu vim meu marido estava vivo e veio comigo, dessa vez eu trouxe uma amiga para me acompanhar, mas não deixei de vim”, garantiu.

Ignês disse que o marido era um verdadeiro ‘Guazina’ e que ela quando casou também começou a fazer parte da família e mesmo com a morte dele ela não deixa e acompanhar os parentes. “Eu quero saber como eles (os primeiros membros da família) vieram para cá atravessando o Rio Paraná, naquele tempo tudo era mata, nada era civilizado. Eu amo todos eles e eles me querem bem”, lembrou.

História

Sobre a história da família que foi passada pelas gerações o que eles sabem é que em 1902 os primeiros membros da família vieram do RS em direção ao Estado pela fronteira do Paraguai. “Eles atravessaram o Paranazão (Rio Paraná), demoraram seis meses para chegam em Mato Grosso do Sul”, lembrou Jary Guasina, de 56 anos.

Ainda de acordo com Jary, a comitiva parava e montava acampamentos pelo caminho e os membros da família faziam lavouras para ter o que comer. “Eles vieram em quatro momentos, alguns pararam no sul do Estado e outros foram subindo até chegar em Campo Grande”, ressaltou.

A organização do encontro disse que a família Guazina tem 822 membros e que sempre tenta avisar todos eles sobre os encontros. No final de cada encontro é realizado um sorteio sobre em qual cidade será realizado o próximo e na próxima semana uma comissão começa a organizar para o outro ano o que será feito. “Para este encontro nós fizemos reunião de janeiro até outubro de quinze em quinze dias. Para o próximo todo mundo começa a pagar em janeiro”, concluiu Ingrid.

A Família Guazina ou Guasina se reuniu neste sábado (15), em Campo Grande / Fotos: Minamar Junior

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