29/08/2012 13h11 – Atualizado em 29/08/2012 13h11
Fonte: Dourados Agora
A greve dos professores da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) deve ser longa. Na tarde desta terça-feira (28), eles recusaram proposta do governo federal e decidiram manter a greve até esgotar as últimas contrapropostas. A paralisação está prestes a completar 90 dias.
Os professores de todas as universidades federais do país têm até o dia 31 para decidir se aceitam ou não a proposta apresentada pelo governo. Para os professores universitários, a proposta acordada foi de reajustes que variam entre 25% e 40%, nos próximos três anos, e redução do número de níveis de carreira de 17 para 13.
Dia 31 de agosto termina o prazo para o envio do Orçamento ao Congresso Nacional, com a previsão de gastos com a folha de pagamento dos servidores para 2013. Se os professores não decidirem sobre a greve até essa data, correrão o risco de ficar sem reajuste no ano que vem.
Em Dourados, o comando de greve decidiu aguardar um indicativo do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) de Brasilia, que mantém contato direto com o governo federal.
Os técnicos administrativos da UFGD aceitaram a proposta do governo e a maioria deles já voltou ao trabalho.
Calendário
As universidades federais criaram um calendário pós-greve com três cenários: otimista, meio termo e pessimista. No primeiro, as aulas são retomadas em 3 de setembro e o segundo semestre letivo com início na primeira semana de novembro. As aulas de 2013 seriam retomadas em maio e não haverá férias no meio do ano.
O cenário meio termo mostra que as aulas, nesse ano, seriam retomadas no início de outubro e o segundo semestre com início na segunda quinzena de dezembro. As aulas de 2013 teriam início em junho.
Já o cenário pessimista revela que as aulas voltam no final de novembro e as aulas do primeiro semestre de 2013 com início no final de julho do ano que vem.
