25/08/2015 08h13 – Atualizado em 25/08/2015 08h13
Fonte: Rádio ONU
A Agência da ONU para Refugiados, Acnur, lança esta terça-feira o projeto “Futebol das Nações: mudando as regras para mudar o mundo”, no estádio Maracanã, no Rio de Janeiro.
O objetivo do evento é promover a integração dos refugiados no Brasil e proporcionar um espaço para o debate sobre assuntos ligados ao grupo, como por exemplo, a inclusão dessas pessoas na sociedade, preconceito e mercado de trabalho.
Português
A agência da ONU quer também discutir a igualdade de gênero, violência contra mulheres e o ensino do português para os que chegam ao país sem falar o idioma.
Segundo o Comitê Nacional para os Refugiados, Conare, o Brasil abriga aproximadamente 8,5 mil pessoas de 81 nações. Somente no ano passado, o governo brasileiro recebeu mais de 12 mil pedidos de refúgio.
A iniciativa é uma parceria do Maracanã e da Caritas Rio, vinculada à igreja Católica, com apoio do Acnur e da ONU Mulheres.
Além dos refugiados, participam do evento o presidente do Maracanã, Sinval Andrade, o diretor executivo da Caritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro, Cândido Feliciano, o representante do escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados no Brasil, Andrés Ramirez, e a consultora sênior da ONU Mulheres Brasil, Júnia Puglia.
Futebol3
Logo depois da cerimônia, os refugiados vão disputar uma partida de Futebol3 no gramado.
A metodologia do Futebol3 foi desenvolvida pela ONG streetfootballword e prevê o uso do futebol como instrumento de transformação em três etapas: na primeira, os jogadores conversam e definem as regras da partida; na segunda, é o jogo em si; e na terceira, voltam a se reunir para discutir o que aconteceu em campo.
Segundo o Acnur, é nesse momento que se trabalham as diferenças, as expectativas e os sentimentos dos participantes.
