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domingo, 19 de maio de 2024

Em 2024, Amambai elegerá o 29° prefeito

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Em 75 anos de vida política emancipada, Amambai teve 28 prefeitos – 11 nomeados e 17 eleitos pela população através do voto. De 1949 ao ano de 1965, dois alcaides foram nomeados e seis assumiram o governo municipal pelo sufrágio popular.

De junho de 1965 a dezembro de 1985, a população amambaiense perdeu o direito de escolher a principal autoridade municipal – as nomeações eram feitaspelo Regime Militar.

No próximo ano, os amambaienses terão, pela 19ª vez, a oportunidade de escolher a maior autoridade do município, a pessoa que terá a função de administrar e gerir, dando prioridade ao bem estar da população e mantendo o bom andamento dos serviços públicos.

Importante conhecer o histórico dos candidatos

A menos de um ano do pleito, as manobras, os conchavos, as conversas ao pé da orelha, a corrida por apoios influentes, entre outras ações pré eleitorais típicas no nosso país, já fazem parte do dia a dia dos pretensos candidatos.

É pertinente que a população saiba o que pensam os pretendentes, se estão preparados para o exercício do almejado cargo. Não é melzinho na chupeta, como diz o professor Abilio. Necessário lembrar da última eleição para escolha do alcaide mor da nação, onde, o corte de recursos em políticas públicas nas áreas da educação, saúde, ciência, tecnologia, habitação, meio ambiente, e cultura econgelamento de salários, como exemplos, não tiveram ressonância positiva junto ao eleitorado.

Necessário ficar de butuca no histórico político e propósitos dos interessados.

Valorização da cultura amambaiense

A população do antigo Patrimônio União tem tido sorte com iniciativas sábias -comprometidas com a preservação de bens de valor histórico, cultural, arquitetônico e afetivo.   Através da literatura, do cinema, da música, da dança, do teatro e da culinária – memórias armazenadas do passado são recordadas.

Vale ilustrar com a edição do livro Che Tiempo Guaré escrito pelo amambaiense Nery da Costa Junior rememorando feitos ocorridos nas ultimas cinco décadas na região do Alto Amambai. A obra literária despertou interesse de cineastas – filme longa metragem está sendo produzido. 

Destinação de recursos públicos para execução de obras no Museu José Alves Cavalheiro e na antiga Usina Hidrelétrica Panduí confirmam a notoriedade das inciativas na área da cultura.

Usina Hidrelétrica Amambai

 No ano de 1957, autoridades locais lideradas pelo então prefeito, engenheiro Ernesto Vargas Batista, e cidadãos mais abastados da municipalidade realizaram a primeira reunião para formação da Sociedade Hidrelétrica Panduí com o propósito de arrecadar fundos para construção da Usina.  A usina começou a funcionar no ano de 1961 e desativada no ano de 1970, quando a energia elétrica passou a ser fornecida pela Usina Hidrelétrica de Urubupungá.

Atendendo pedido do vereador Odil Puques, o prefeito Dr. Bandeira determinou a execução de obras para construção de Parque na Barragem da Usina, como também a nominação do local de Ernesto Vargas Batista, homenageando o percussor da Usina.

Preservar o patrimônio histórico tem fundamental importância para a memória, a identidade e a criatividade dos povos e a riqueza das culturas.

Museu José Alves Cavalheiro

Outra iniciativa merecedora de referência é a revitalização e ampliação das instalações do Museu. No local, estão sendo construídos espaços para instalação de Cine Clube, Centro de Documentos Históricos Regionais, Mapoteca e Hemeroteca.

É um lugar de conexão entre passado, presente e futuro. Olhar o passado é conhecer o que foi feito para aprimorar mecanismos que podem influenciar o presente, para que novos conhecimentos e técnicas sejam disponibilizadas para a sustentabilidade das futuras gerações.

O museu é um espaço de práticas, memórias, costumes e tradições de variadas culturas em diferentes momentos da história. 

Por José Luiz Nunes Moreira

Jornalista

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