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quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Neymar faz a diferença e salva a seleção brasileira na estreia

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15/06/2015 10h49 – Atualizado em 15/06/2015 10h49

Fonte: Estadão

Ainda bem que a seleção brasileira tem Neymar. Não fosse ele, a sofrida vitória sobre o Peru por 2 a 1, ontem, em Temuco, não teria ocorrido. A equipe estava mal, corria até perigo de um revés, mas dos pés do craque nasceu a jogada para Douglas Costa fazer o gol salvador, que permitiu à seleção estrear com triunfo na Copa América do Chile. Quarta-feira o Brasil faz seu segundo jogo no Grupo C contra a Colômbia (perdeu da Venezuela por 1 a 0), em Santiago.

Neste domingo, a seleção até fez bom primeiro tempo. Mas tomou um gol mal o jogo havia começado. Gol que saiu numa falha incrível, e até mesmo infantil, de David Luiz e, principalmente, de Jefferson, que tiveram oportunidade de “rifar’’ a bola ao serem pressionados, mas tentaram sair jogando e permitiram a Cueva abrir o placar.

A seleção até poderia ter sentido o baque, mas não deu tempo. Dois minutos depois, um cruzamento de Daniel Alves encontrou Neymar livre na área. Falha imperdoável dos peruanos e gol de cabeça do craque do Barcelona.

Os dois gols em quatro minutos de certa forma mostraram o que seria a tônica da etapa. Os dois ataques bem na partida e as defesas bastante críticas.

O Brasil teve o mérito de se movimentar bem na frente. Neymar passou a maior parte do tempo mais centralizado. No início, Tardelli caía pela direita e Fred pela esquerda, com Willian vindo de trás. Depois Willian passou a ocupar o lado esquerdo e Fred, quando ficou mais pela direita, teve também a função de ajudar Daniel Alves na marcação.

Ofensivamente, o Brasil foi relativamente bem. Criou algumas chances embora como padrão tenha vivido mais da iniciativa e das arrancadas de Neymar. Que chegou a se irritar com faltas não marcadas, acabaria por levar um cartão amarelo ao tirar o excesso de espuma que determina o local de uma falta – o juiz entendeu que ele quis mudar a marca de lugar –, mas não deixou de responder com categoria à provocação dos peruanos.

No momento em que a torcida adversária começou a gritar “siete a uno”, numa referência ao jogo com a Alemanha na Copa, Neymar deu dois chapéus seguidos no pobre lateral Advíncula, que nada tinha com a provocação, mas estava por perto do craque. Nas arquibancadas, os peruanos se calaram.

Problema o Brasil teve na defesa. Os volantes davam espaço, os zagueiros marcavam mal – Guerrero atormentou David Luiz e Miranda durante todo o tempo – e o Peru por vezes criou situações perigosas.

Queda

Na etapa final, a seleção caiu bastante. Não conseguia criar jogadas e o Peru, na base do toque de bola, chegou a ter o controle do jogo.

Neymar ainda acertou o travessão, mas seu talento não tem companhia. Isso ficou claro mais uma vez quando o craque construiu uma jogada que Douglas Costa desperdiçou na frente do goleiro.

Dunga colocou o ex-gremista no lugar de Tardelli para conseguir mais força pelo lado direito, com Willian pela esquerda. Não deu resultado e ele teve de acionar Roberto Firmino – saiu Fred – para buscar presença de área. Também não estava funcionando.

Mas… o Brasil tem Neymar e foi ele que, aos 46 minutos, puxou contra-ataque e deu passe milimétrico para Douglas Costa, que desta vez não falhou, para decepção da torcida peruana, maioria no estádio e que teve ajuda dos chilenos. E alívio para o Brasil, que chegou à sua 11,ª primeira em 11 jogos, o de ontem o primeiro oficial.

Gol de Douglas Costa sobre o Peru nos acréscimos é bastante festejado pelo grupo

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